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19 de abril de 2024 | 5:27
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Após visitarem Lula, Gleisi e Haddad falam em aliança

Foto: Divulgação

O ex-presidente Luiz Iná­cio Lula da Silva “liberou” o PT para conversar com outros par­tidos de centro-esquerda visan­do uma aliança eleitoral para o segundo turno da eleição, conforme relato da presidente nacional do partido, Gleisi Ho­ffmann, e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que visitaram o petista na sala espe­cial onde está preso há 40 dias, na Polícia Federal, em Curitiba.

Para o primeiro turno, o partido ainda insiste no regis­tro da candidatura do petista e alega que ele pode concorrer e até ser eleito, mesmo preso e condenado em segunda ins­tância, segundo a presidente da legenda. “Ele tem até sua diplo­mação para levantar sua inele­gibilidade.”

Gleisi reconheceu, no en­tanto, que Lula tem o risco de ser impedido pela Justiça Elei­toral de concorrer. “No primei­ro turno, nós teremos candida­to, será Lula. No segundo turno, ele vai vencer e queremos fazer uma composição. Se não for ele, nós vamos ver quem da esquerda foi para o segundo turno. Se lá na frente nada der certo, o presidente saberá enca­minhar o processo junto com a direção do PT.”

A dirigente afirma que a Lei da Ficha Limpa, que considera inelegível condenados em se­gunda instância, não impede que políticos concorram quan­do há possibilidade de reversão em seus processos judiciais. Gleisi deu o exemplo da eleição de Walter Tenan (MDB) como prefeito de Porecatu (PR), em 2008. O político foi eleito en­quanto estava preso e assumiu posteriormente.

Os petistas destacaram que vão continuar em conversas com os partidos de esquerda, mas que o objetivo é discutir programas, e não alianças elei­torais. Haddad, que coorde­na o programa de governo de Lula, disse que o ex-presidente reafirmou que o plano precisa ser “ousado” e na linha do que ocorreu durante seus governos.

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