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28 de março de 2024 | 17:17
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Confessionário – O direito da ação…

O direito da ação…

Foi a grande a repercussão da notícia do empresário Pereira Alvim processando as principais autori­dades de Ribeirão Preto – inclusive o prefeito Nogueira – com uma ação popular. Não é sempre que um empresário da magnitude de José Roberto parte para o ataque ‘na mão’, como se dizia – antigamente – nas pendengas infantis.
A pergunta que muitos se fizeram, no entanto, está longe de uma resposta: o que realmente faria com que gente grande se indispusesse assim publicamente uns com os outros? Água, não parece ser até porque está acontecendo um Fórum mundial em Brasília e, pelo que se sabe, nenhum representan­te, de nenhum dos lados dessa pendenga está participando…
A resposta pode estar em algumas medidas que foram adotadas pelo atual Governo e que des­contentaram não a um, mas a vários empresários de altíssima estatura (perdoem o superlativo numa coluna que aqui, não é social).
Uma dessas medidas teria acabado com um projeto social na área da educação e findou uma receita de 1,5 milhão/ano para uma grande empresa da área. Não parece muito, mas ao longo de 13 anos em que o projeto existiu, houve sim, uma boa economia, por meio do conhecido processo de substituição tributária.
Mas as coisas vão além. Até para o lado pessoal. Demissões sem aviso prévio de funcionários co­missionados na estrutura do Governo (estamos falando de parentes bem próximos de empresários im­portantes e sem causa conhecida) e até o ‘descaso’ (sim, grandes reações podem vir de atos prosaicos, caro leitor) de uma importante autoridade local durante um jantar em Brasília, capital Federal dentro de uma festa comandada por um destes empresários. Coisa que, se pobre não perdoa, imaginem a elite.

… e a reação!

Fato é que a guerra está instalada. Está em alguns meios de comunicação – que tiveram bojudo investimento recentemente – e agora também nos bastidores e nem tanto.
A ação de ontem teve repercussão até no mais importante Palácio do Estado. Existem deputados pre­ocupados com o que pode acontecer num futuro próximo. E com razão. Nos tempos atuais, as guerras não têm mais o charme da escolha antecipada – e anunciada – das armas. Joga-se com o que se tem à mão.

 

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