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19 de abril de 2024 | 8:07
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Política

Fake News – ‘Verdade’ prejudica o PT, diz Bolsonaro

O candidato do PSL à Pre­sidência, Jair Bolsonaro, usou o Twitter para responder ao pe­tista Fernando Haddad, depois que este citou matéria da Folha de S.Paulo sobre empresas que estariam comprando pacote de mensagens contra o PT e voltou a acusar o capitão reformado de espalhar “fake news”.

Segundo Bolsonaro, o “PT não está sendo prejudicado por ‘fake news’, mas pela VERDA­DE”. “Roubaram o dinheiro da população, foram presos, afrontaram a justiça, desres­peitaram as famílias e mergu­lharam o país na violência e no caos. Os brasileiros sentiram tudo isso na pele, não tem mais como enganá-los!”, escreveu.

Minutos depois, o candida­to do PSL fez outra publicação, na qual questiona: “Quem é o ‘Avião’ na lista da Odebrecht?”. Trata-se, aparentemente, de uma referência à vice de Ha­ddad, Manuela D’Ávila (PC­doB), que teria esse apelido na lista de pessoas que teriam recebido doações do setor de propina da Odebrecht, segun­do delatores da empresa.

Manuela já negou essa acusação e disse que todos os valores que recebeu na cam­panha de 2012 foram devida­mente declarados.

Justiça
Mais cedo, após vir à tona a revelação de que empresas ban­caram a disseminação de men­sagens contra o PT nas redes sociais, Haddad afirmou, em coletiva de imprensa, que vai acionar todos os mecanismos judiciais para que a campanha de Jair Bolsonaro (PSL) e os em­presários supostamente envolvi­dos sejam punidos.

O petista citou até a possibi­lidade de que a candidatura do adversário seja impugnada e o terceiro colocado no primeiro turno seja chamado para dis­putar a segunda etapa da dis­puta. “Em qualquer lugar do mundo isso seria um escândalo de proporções avassaladoras, poderia encerrar até com a im­pugnação da candidatura com a chamada do terceiro coloca­da para disputar o segundo tur­no”, disse Haddad.

Além dos contratos de R$ 12 milhões citado pela reportagem da Folha para serviços de dispa­ros de mensagens no WhatsA­pp, Haddad disse que há indí­cios de outros “milhões de reais” em contratos ainda não identi­ficados. O petista apontou que o próprio adversário, falando por viva-voz no celular, pediu a empresários que financiassem a disseminação de mensagens aos eleitores. Para Haddad, houve crimes de organização crimino­sa, caixa dois, calúnia, difama­ção e lavagem de dinheiro.

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