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19 de abril de 2024 | 10:55
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Cultura

Filme do Bota no ‘CINEfoot’

Dos gramados para as telas de cinema e disputando o título de melhor documentário de longa­-duração. A inspiradora saga bo­tafoguense no ano de 1977, que virou filme, estará novamente em cartaz. Agora, o documen­tário produzido e dirigido pelo jornalista Igor Ramos participará da finalíssima da mostra compe­titiva internacional do “CINE­foot”, um dos maiores festivais de documentários do mundo sobre futebol. O evento está na sua oi­tava edição, e acontecerá simul­taneamente no Rio de Janeiro e São Paulo, com exibição dos oito filmes selecionados pela comissão organizadora e jurados.

Produzido e dirigido pelo jornalista ribeirão-pretano, o documentário de 90 minutos superou mais de 200 concor­rentes e entra na disputa pelo prêmio máximo do “CINEfoot”. O filme narra a conquista bota­foguense do título de campeão da Taça Cidade de São Paulo, em 1977. No enredo, a trajetória épi­ca do maior esquadrão da histó­ria do clube do interior paulista, formado por Sócrates, Zé Mário Baroni e Lorico, entre outros craques. Uma conquista inédita, contra o São Paulo, no Morum­bi, que fez Ribeirão Preto literal­mente parar para comemorar, naquele 18 de maio de 1977, em um verdadeiro carnaval fora de época pelas ruas da cidade.

Com um enredo repleto de depoimentos e imagens inédi­tas, o documentário é enrique­cido pelos relatos de jogadores, técnicos, dirigentes e torcedores que vivenciaram a época de ouro do futebol paulis­ta. “Esta é a minha primeira experiên­cia em um projeto de áudio visual. E a sensação de ver tão cedo um trabalho sendo reconheci­do em um festival tão importante e concorrendo com outras dezenas de obras em todo o continente, é re­almente um motivo de grande orgulho para mim. O projeto, feito com baixo orçamento, mas muito amor e dedicação, dá sua contribuição para o resgate da memória do nosso futebol, do nosso esporte, e da nossa cida­de”, afirma o jornalista, que du­rante o processo de montagem do filme, realizou mais de 20 entrevistas, inclusive no exterior.

“O filme tem como grandes ri­quezas o carisma dos personagens e a história, obviamente. Além de imagens raras, conseguimos al­guns depoimentos reveladores e inéditos. Foram meses de muito trabalho de produção, direção, captação de imagens, pesquisa e tudo o que envolveu o processo produtivo. Simultaneamente, ba­talhando atrás de recursos para que o documentário se concreti­zasse. Posso dizer que já realizei dois sonhos. O primeiro de ver o resultado na tela do cinema, e ago­ra, selecionado em um festival res­peitado internacionalmente”, diz.

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