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29 de março de 2024 | 10:10
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Furacão Florence – Ventos e chuva chegam aos EUA

NASA/ DIVULGAÇÃO

As faixas externas de ven­to e chuva do furacão Florence começaram a chegar na Caro­lina do Norte nesta quinta-fei­ra, 13 de setembro, conforme a enorme tempestade se move pela costa sudoeste dos Estados Unidos, prometendo inundar propriedades de dez milhões de pessoas. As maiores velocidades registradas do fenômeno caíram de uma velocidade de 225 quilô­metros por hora para 110 quilô­metros por hora no início desta quinta-feira, reduzindo o poder de destruição dos ventos de ca­tegoria 4 para categoria 2.

No entanto, meteorologistas alertam que a ampliação da tem­pestade e a probabilidade de que permaneça ao longo da costa por dias aumenta o risco de chu­vas torrenciais. “A maior preo­cupação, como vimos no Har­vey, é a enorme quantidade de chuvas”, disse o chefe da divisão de previsão e análise tropical do Centro Nacional de Furacões.

No início da manhã, o centro do furacão estava a cerca de 275 quilômetros de Wilmington, na Carolina do Norte, e a 355 quilômetros de Myrtle Beach, na Carolina do Sul. Os ventos com força de furacão estavam soprando a 130 quilômetros por hora e ventos com força de tem­pestades chegaram a 315 quilô­metros. A principal estimativa é de que o olho do Florence che­gue ao continente na tarde desta sexta-feira (14), pairando sobre a costa no sábado (15), empur­rando tempestades e despejan­do entre 50 a 75 centímetros de altura de água nos dois Estados.

Cerca de 5,25 milhões de pes­soas vivem nas áreas sob alerta ou observação do furacão e outras 4,9 milhões moram em locais sob avi­sos de tempestades tropicais, disse o Serviço Nacional de Meteoro­logia. O diretor de meteorologia da Weather Underground, Jeff Masters, disse que o Florence pode eventualmente chegar à categoria 1, com ventos menores que 160 quilômetros por hora, mas os danos causados ainda estariam na casa de pelo menos US$ 1 bilhão.

Em furacões, a água mata mais pessoas do que o vento. No caso do Florence, chuva e tempes­tades toram o fenômeno extrema­mente perigoso. O presidente dos EUA, Donald Trump, pediu à po­pulação que saia do caminho do furacão. “Não brinquem com isso. É (um furacão) grande”, alertou. O número de pessoas que fugi­ram ainda não é exato, mas mais 1,7 milhão de habitantes da Ca­rolina do Norte, Carolina do Sul e Virgínia foram advertidas para deixar suas casas.

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