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19 de abril de 2024 | 23:30
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Polícia

Gaeco pede nova prisão de advogado

Os promotores do Grupo de Atu­ação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) pediram ao juiz da 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, Lú­cio Alberto Enéas da Silva Ferreira, que o advogado Klaus Phillip Lodoli volte a ser preso preventivamente. Eles alegam que o acusado pode destruir provas referentes às fraudes judiciais investigadas pela Operação Têmis.

O suspeito é um dos sócios do escritório “Lodoli, Caropreso, Bazo & Vidal Sociedade” – que também con­ta com Gustavo Caropreso Soares de Oliveira, Ângelo Luiz Feijó Bazo e Re­nato Rosin Vidal –, acusado de fraudar processos que somam R$ 100 mi­lhões. Todos foram presos em janei­ro, mas obtiveram habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) dois meses depois.

No documento enviado ao juiz, os promotores argumentam que, após obter a liberdade provisória, Lodoli alterou o usuário e a senha de uma conta bancária do escritório e re­alizou o pagamento de “títulos de origem desconhecida” que somam R$ 39 mil. Após esse episódio, a Jus­tiça voltou a determinar o bloqueio da conta e dos valores nela depo­sitados. Entretanto, o Gaeco justifica que, independentemente da medida, qualquer movimentação deveria ser previamente comunicada e autoriza­da pelo juízo.

Os promotores dizem ainda que a prisão preventiva do advogado é “imprescindível” para assegurar a colheita de provas e afastar o risco de ocultação ou destruição de documen­tos, assim como de movimentações financeiras não autorizadas pela Jus­tiça, como ocorreu.

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