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28 de março de 2024 | 8:17
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Política

Imbassahy pede demissão da Secretaria de Governo

O ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, pediu demissão nesta sexta­-feira. A carta de demissão foi entregue por Imbassahy ao presidente Michel Temer por volta das 16h20 em São Paulo, onde os dois cumpriam agenda oficial . Temer aceitou o pedido.

“Fazer parte do seu gover­no foi, para mim, uma honra. Atuar na articulação política em um período de radicaliza­ção pós-impeachment, com uma grande fragmentação par­tidária, em meio a enormes di­ficuldades econômicas e fiscais, representou um grande desa­fio”, diz a carta.

No final de novembro, o de­putado Carlos Marun (PMDB­-MS) chegou a ser indicado pelo PMDB para o lugar no Imbassahy, mas o Planalto de­pois recuou. Marun disse, na época, que estava à disposição do Presidente para assumir a secretaria, mas que ainda não tinha recebido o convite.

“Não fui convidado, mas fico à disposição do Presiden­te”, afirmou o deputado.

A Secretaria de Governo é o ministério que cuida da articula­ção política do Poder Executivo com o Congresso. A pasta fica dentro do Palácio do Planalto e tem grande peso político.

Ao dizer que “novas circuns­tâncias se impõem no horizonte”, o ex-ministro afirma que o PSDB “decidiu apoiar o governo sem contrapartida alguma, além de um compromisso programático”.

Na prática, a saída de Imbas­sahy da equipe dilui o impacto político da convenção do PSDB, que será realizada neste sábado, em Brasília. “Esse questão do de­sembarque é página virada”, disse o líder da bancada do PSDB na Câmara, Ricardo Tripoli (SP)

O titular das Relações Exterio­res, Aloysio Nunes Ferreira, per­manecerá no posto. A ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, deverá deixar o cargo nos próximos dias. A saída de Imbas­sahy já era assunto no Planalto desde novembro, após a saída do também tucano Bruno Araújo do Ministério das Cidades.

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