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28 de março de 2024 | 22:41
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Cultura

Minaz apresenta sucesso da Broadway

Neste final de semana, a Cia. Minaz vai reapresentar sua montagem de “West Side Story”, baseada no famoso musical da Broadway que deu nome ao filme “Amor, sublime amor”. A história, uma adaptação da peça “Romeu e Julieta” (texto original de William Shakespeare), mostra a briga entre latinos e brancos americanos de Nova York, Estados Unidos, na década de 1950, e o amor entre dois jovens das diferentes gangues, Tony e Maria.

Com versão em português, o espetáculo é regido pelo ma­estro Luis Gustavo Petri, com participação do coral da Cia. Minaz, além de instrumentistas e bailarinos – tem cenas de dan­ça, romance, comédia e drama. O musical, que estreou em 2017 com patrocínio do Circuito Cul­tural Sicoob Cocred, estará em cartaz no Teatro Minaz neste sábado, 21 de abril, feriado da Inconfidência (Dia de Tiraden­tes), às 20h30, e no domingo (22), Dia do Descobrimento do Brasil, às 19 horas.

Os ingressos para o setor A custam R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada), e para o setor B “saem” por R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia). O telefone para mais informações é o (16) 3941-2722. O local tem capacidade para 260 pessoas. Fica na rua Carlos Cha­gas nº 273, Jardim Paulista. O es­petáculo não é recomendado para menores de 12 anos.

No ano passado, “West Side Story” foi apresentado em seis municípios da região. A direção artística é de Gisele Ganade, sob a regência do maestro Luis Gus­tavo Petri, com direção cênica e André Cruz e cenário e Ivo Rinhel D’Acol, que assina o figurinos com Simone Amoreira. A coreografia é de Isabella Pessotti (atual secretá­ria municipal da Cultura), Debora Keller, Gisele Silva, Bia Pott, Rony Leão e Rafael Ravi.

No elenco estão Sasha Ganade (Tony), Mariana Cunha (Maria), Alexandre Galante (Riff), Fer­nanda Marx (Anita), Igor Lou­renço (Bernardo), Marcos Pinafo (Action), Pedro Coelho (Baby John), Rafael Stein (Big deal), Isa­bela Mestriner (Rosália), Vinicius Simião (Chino), Paulo Conça (Doc), Andrei Frateschi (Oficial Krupke), além do Coral Minaz e de músicos instrumentistas.

O musical explora a rivalida­de entre os “Jets” e os “Sharks”, duas gangues de rua adolescen­tes com diferentes origens étni­cas. Os membros dos “Sharks”, de Porto Rico, são insultado pelos “Jets”, uma gangue bran­ca. O jovem protagonista, Tony, ex-membro dos “Jets” e melhor amigo do líder da gangue, Riff, se apaixona por Maria, a irmã de Bernardo, o líder dos “Sharks”.

O tema sombrio, música so­fisticada, cenas estendidas de dan­ça e foco em problemas sociais marcou um ponto de viragem no teatro musical americano. As can­ções de Leonard Bernstein (com letras de Stephen Sondheim) para o musical, como “Somewhere”, tornaram-se bastante conhecidas.

A produção original da Bro­adway, de 1957, foi dirigida e co­reografada por Jerome Robbins e produzida por Robert E. Griffith e Harold Prince, e marcou a es­treia de Sondheim na Broadway. Realizou 732 performances antes de sair em turnê. A produção foi indicada para seis Tony Award, in­cluindo Melhor Musical em 1957.

Robbins ganhou o Tony por sua coreografia e Oliver Smith ganhou por suas criações cênicas. O show teve uma produção de Londres que ficou mais tempo em execução, vários revivals e pro­duções internacionais, incluin­do Brasil e Portugal. Ganhou uma adaptação para o cinema em 1961, dirigida por Robert Wise e Robbins que levou dez estatuetas do Oscar, incluindo melhor filme, direção e ator e atriz coadjuvante para Rita Mo­reno e George Chakiris.

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