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19 de abril de 2024 | 5:22
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Oi fecha 2º trimestre com prejuízo de R$ 1,2 bilhão; 70,4% a menos que em 2017

Em recuperação judicial, a Oi havia registrado lucro líquido de R$ 30,5 bilhões no primeiro trimestre de 2018, após reestruturação de suas dívidas. Entretanto, um relatório emitido pela empresa de telecomunicações na última segunda-feira (13) informou que, no segundo trimestre de 2018, foi registrado um prejuízo líquido de R$ 1,233 bilhão, representando uma queda de 70,4% quando comparado ao resultado negativo referente ao mesmo período de 2017, da ordem de R$ 4,162 bilhões.

Concluída a conversão de dívida prevista em seu plano de recuperação judicial, a Oi obteve os resultados divulgados medidos pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado, ou de rotina, de R$ 1,563 bilhão, o que representa uma diminuição de 3,4% quando coparado aos resultados de R$ 1,617 bilhão de reais apurado no segundo trimestre do ano de 2017, momento em que a empresa deu entrada em seu pedido de recuperação judicial. Já a margem Ebitda ajusatada apresentou aumento de 0,5% para 28,2%.

“Esse resultado reflete a combinação da queda anual da receita no patamar de 5% e de 6,1% por cento nos custos”, publicou a empresa na noite de segunda-feira (13), quando divulgou seus resultados trimestrais.

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Devido à diminuição do tráfego de voz, os cortes nas tarifas reguladas de interconexão e ligações fixo-móvel e as diminuições de recargas de planos pré-pagos, a receita líquida total caiu para R$ 5,545 bilhões. Já o consumo de planos residenciais de TV paga e de pacotes de dados apresentaram aumentos, compensando parcialmente os impactos negativos, segundo a Oi.

Os custos e desepesas operacionais também apresentaram quedas, recuando para R$ 3,983 bilhões. Segundo a empresa, se for considerada a inflação em 12 meses de 4,4%, a diminuição chega a representar 10% em termos reais quando comparada às quantias gastas no segundo trimestre do ano passado.

O resultado financeiro consolidado, que no ano de 2017 ficou negativo em R$ 4,981 bilhões, agora está negativo em apenas R$ 1,199 bilhão. Muito disso se deve ao resultado positivo de R$ 30,179 bilhões registrado no primeiro trimestre de 2018, quando a dívida fora reestruturada. O período encerrou com caixa de R$ 5,199 bilhões, resultando em uma dívida líquida de R$ 10,021 bilhões para este segundo trimestre.

Fonte: O Globo

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