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28 de março de 2024 | 18:19
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Preço do gás sobe de novo

A Petrobras reajustou os pre­ços do gás liquefeito de petróleo para uso residencial, envasado pelas distribuidoras em botijões de até 13 quilos (GLP P-13), em 8,9%, em média. O novo aumen­to do gás de cozinha, o sexto do ano e o quinto consecutivo, vale desde a zero horas desta terça­-feira, 5 de dezembro.

Em Ribeirão Preto, que lidera o ranking da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocom­bustíveis (ANP), o preço do boti­jão de 13 quilos pode saltar para R$ 85 em alguns bairros.

A cidade já vende o GLP mais caro do Estado. Segundo o último levantamento da ANP, realizado entre 26 de novembro e 2 de dezembro, o valor do gás de cozinha ribeirão-pretano é de R$ 76,86 (mínimo de R$ 65 e máxi­mo de R$ 78). Para os revende­dores, é vendido, em média, por R$ 50,49 (piso de R$ 50 e teto de R$ 57,80). A variação chega a 45,6% – diferença de R$ 26,37. De acordo com a Petrobras, o re­ajuste desta semana foi causado principalmente pela alta das co­tações do produto nos mercados internacionais, que acompanha­ram a alta do Brent.

“Como a lei brasileira ga­rante liberdade de preços no mercado de combustíveis e de­rivados, as revisões feitas nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao con­sumidor. Isso dependerá de re­passes feitos especialmente por distribuidoras e revendedores”, diz a estatal. O ajuste anuncia­do foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Se for integralmente repassado aos preços ao consu­midor, a companhia estima que o preço do botijão de GLP P-13 pode ser reajustado, em média, em 4,0% ou cerca de R$ 2,53 por botijão, isso se forem man­tidas as margens de distribui­ção e de revenda e as alíquotas de tributos.

Em Ribeirão Preto, conside­rando os preços da ANP, o gás de cozinha passaria a ser vendido entre R$ 68 e R$ 82. No entanto, como os preços praticados na ci­dade são mais elevados (entre R$ 72 e R$ 80), deve saltar para en­tre R$ 75 e R$ 83 – a entrega em domicílio também tem uma taxa adicional. Desde o início do ano, quando era vendido a R$ 50, em média, o reajuste chega a 70%, ou R$ 35 a mais, se o reajuste desta semana for integralmente repas­sado. O produto também é um dos vilões da inflação deste ano, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indexador oficial medi­do pelo Instituto Brasileiro de Ge­ografia e Estatística (IBGE).

O último reajuste da Petro­bras ocorreu em 5 de novembro, quando o botijão do GLP P-13 subiu 4,5%. A alteração atual não se aplica ao produto de uso indus­trial/comercial. No ranking do gás mais caro da ANP, depois de Ribeirão Preto aparecem São Ca­etano do Sul (R$ 72,50, piso de R$ 69,99 e teto de R$ 75), Santa Cruz do Rio Pardo (R$ 71,33, mínimo de R$ 68 e máximo de R$ 75), Santos (R$ 71,16, piso de R$ 58 e teto R$ 89,90, o valor mais alto do estado) e Ibitinga R$ 70,25 (mí­nimo de R$ 70 e máximo de R$ 71). Na região, o botijão está mais barato em Bebedouro (média de R$ 64,89), Franca (R$ 63,22) e Sertãozinho (R$ 62,67).
Diesel e gasolina – A Pe­trobras anunciou um novo rea­juste para os combustíveis, com aumento de 0,7% no preço do diesel nas refinarias e queda de 1,3% no valor da gasolina. Os novos preços valem a partir desta terça-feira (5).

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