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19 de abril de 2024 | 20:30
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“Gangue da Marcha à Ré” – Preso suspeito de assalto a lojas

Um suspeito de 29 anos foi preso nesta quarta-feira, 17 de janeiro, por policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Pre­to com R$ 10 mil em roupas de grife e aparelhos eletrôni­cos furtados de duas lojas no Jardim Canadá, Zona Sul da cidade, no final de semana. O acusado já cumpriu pena por tráfico de drogas. A identidade dele não foi divulgada.

A prisão aconteceu na re­sidência do averiguado, no Parque das Figueiras, Zona Noroeste. Ele também é in­vestigado como integrante da chamada “gangue da marcha à ré” – que usa veículo engatado na marcha à ré para arrombar portas de lojas e efetuar os fur­tos –, que nas últimas semanas furtou cinco estabelecimentos comerciais. Estima-se que as ações criminosas da quadri­lha provocaram prejuízo de R$ 100 mil aos comerciantes.

Os produtos apreendidos com o suspeito foram furtados de uma loja de roupas e uma academia que funcionam no mesmo imóvel, na madrugada de domingo (14). Os proprietá­rios reconheceram as peças e os objetos na Central de Flagrantes. Também foram furtados com­putadores, impressoras, televiso­res e malas.

Uma das vítimas esclareceu que câmeras de monitoramento de uma loja nas proximidades registrou as três investidas que dois ladrões perpetraram. Eles arrombaram cadeados, deixa­ram o local e retornaram com um carro de cor preta para carre­gar os produtos furtados. Em se­guida, usando uma motocicleta, “reapareceram” para levar mais roupas em duas sacolas.

O delegado Ricardo Turra confirmou que o suspeito já es­tava sendo investigado. “Por isso, solicitamos o mandado de busca em sua residência. Lá, disse que pegou os objetos de uma tercei­ra pessoa e venderia, mas não temos dúvidas de que ele sabia a procedência do que comprou. Agora, queremos identificar ou­tros integrantes da gangue”, co­mentou.

Ainda, segundo o delegado, não foi possível comprovar que o rapaz participou do crime. A mulher dele estava na casa quando a polícia civil fez a apre­ensão, mas não foi levada para a delegacia. Indiciado por crime de receptação, foi levado para o Centro de Detenção Provi­sória (CDP) de Ribeirão Preto. As investigações prosseguem e Turra diz que os bandidos estão usando redes sociais para “co­mercializar” os produtos rouba­dos, principalmente as roupas de grife. Quem estiver comprando, comete crime de receptação também. O delegado também monitora essas pessoas.

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