18 de abril de 2024 | 21:25
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Principais atrações de Machu Picchu

Templo de las Tres Ventanas – Uma das vistas mais extraor­dinárias de Machu Picchu, esse templo a leste da praça principal é conhecido pelas três janelas (ven­tanas) que adornam um terreno retangular. Fica no setor sagrado da cidade, ao lado do Templo Principal, de frente para a mon­tanha Putucusi, um dos Apus sagrados no entorno do Vale do Rio Urubamba. Construção ca­racterística da arquitetura inca, concebida com enormes blocos de pedra finamente talhados e encaixados à perfeição. As janelas representariam os três níveis em que os incas dividiam o mundo: o céu (vida espiritual), a terra (vida mundana) e o subterrâneo (vida interior). A construção está inte­grada ao Templo Principal, palco dos cultos mais importantes da época incaica.

Mausoleo Real – Nesse ponto de adoração e oferendas a deuses o explorador americano Hiram Bingham encontrou um grande número de múmias na época do descobrimento de Ma­chu Picchu, em 1911. Localizado abaixo do Templo do Sol, o lugar guarda uma gruta decorada e pode ter sido cenário de tumbas incas. A múmia de Pachacútec, considerado o maior soberano inca, teria morado ali até ser re­movida para destino ainda hoje desconhecido, um dos enigmas que os arqueólogos tentam des­vendar nos Andes.

Terrazas – Parte das terrazas (andenes) servia como área agrí­cola. Sua função mais importan­te, contudo, é dar suporte à cida­de de Machu Picchu e prevenir a erosão do solo por meio de um engenhoso sistema de drenagem. Por isso, ocupam o entorno de toda a montanha onde está en­castelada a cidadela, debruçada sobre o Vale do Rio Urubamba.

Plaza Principal – A Plaza Principal de Machu Picchu era o espaço público em que ocorriam as celebrações mais importantes no tempo dos incas. Acredita-se que ela estava ornamentada com ushnus (altares cerimoniais), como ocorria em outras cidades incaicas. Conta-se ainda que no centro da praça haveria uma pe­dra lavrada com inscrições, mas tal estrutura foi removida dali para que o helicóptero do rei da Espanha pudesse aterrissar, fato ocorrido em 1976. Desde então, nunca mais a puseram de volta ao seu lugar original, o que gera críticas e acaloradas discussões – há quem duvide e há quem defenda fervorosamente a histó­ria. No extremo norte da Plaza Principal fica uma pedra sagrada que reproduz um dos Apus que cercam a região do Vale do Rio Urubamba. Ali inicia-se a trilha rumo a Huayna Picchu. Hoje em dia está proibida a circulação de pessoas na praça. Apenas as lla­mas, que ali pastam, estão autori­zadas a tocar seu solo sagrado.

Escadaria das fontes – Os incas canalizaram um manancial oriundo dos lençóis freáticos de dentro da montanha para abas­tecer Machu Picchu. Da saída de água original, criaram outras 16 fontes artificiais orientadas em diferentes direções, de modo a contemplar toda cidade. As áreas nobres recebiam fluxo contínuo de água e possuíam canais priva­tivos de deságue.

Huayna Picchu – A Monta­nha Jovem, como é conhecida Huayna Picchu, é um dos prin­cipais símbolos locais. Desse pico a 300 metros da cidadela, o visitante tem uma ampla vista panorâmica de Machu Picchu, os típicos terraços incas e do Vale do Rio Urubamba. A trilha para a subida, que costuma du­rar duas horas, começa na praça principal da cidadela. O local, que também serve como cená­rio para shows, abriga um mu­seu que conserva peças encon­tradas durante as escavações. Atualmente, é preciso reservar a subida ao topo de Wayna Pic­chu (em torno de R$ 100 por pessoa) por meio do site oficial www.machupicchu.gob.pe. A carga máxima permitida por dia é de 400 pessoas, divididas em turnos. Há dois horários dispo­níveis: das 7 às 8 horas e das 11 horas ao meio-dia.

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