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20 de abril de 2024 | 4:55
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Raquel defende prisão de Lula em processo de reclamação

A procuradora-geral da Repúbli­ca, Raquel Dodge, voltou a defender, em manifestação enviada na quarta­-feira (18) ao Supremo Tribunal Fe­deral (STF), a execução da pena de prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que é alvo de questio­namento da defesa na Corte.

Após Lula ser preso no último dia 7, seus advogados entraram com uma reclamação no STF, alegando que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) errou em não aguar­dar o encerramento do trâmite na segunda instância antes de autorizar a execução da pena de 12 anos e um mês a qual o ex-presidente foi con­denado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá (SP).

Raquel Dodge rebateu os argu­mentos, afirmando que “não fazem qualquer sentido do ponto de vista jurídico”. Para ela, não restava a Lula mais nenhum recurso na segunda instância capaz de suspender os efei­tos da condenação, motivo pelo qual a prisão do ex-presidente foi legal.

Poucas horas depois de o STF ter negado um habeas corpus preventi­vo a Lula em julgamento encerrado na madrugada do último dia 5, o TRF4 expediu um ofício comunican­do o resultado ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pela condenação na primeira instância, e autorizando­-o a emitir a ordem de prisão, que foi então expedida pelo magistrado logo em seguida.

A defesa quer que a prisão seja considerada ilegal sob o argumento de que o TRF4 deveria ter aguar­dado o julgamento dos embargos de declaração interpostos contra a decisão de março que negou os primeiros embargos de declaração de Lula na segunda instância. Estes embargos dos embargos foram jul­gados apenas ontem (18), mais de dez dias após a prisão.

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