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18 de abril de 2024 | 4:36
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TEMER FICA NO JABURU E FAZ AVALIAÇÕES MÉDICAS DIÁRIAS

Ainda tratando uma infecção urinária e com complicações uroló­gicas após procedimento para de­sobstrução na uretra, o presidente Michel Temer tenta acatar as re­comendações médicas e diminuir o ritmo de trabalho, mas já avisou a auxiliares que pretende retomar a rotina no Planalto a partir de quarta-feira, 3. Nesta terça-feira, 2, Temer caminhou cedo e recebeu os ministros palacianos no início e no fim do dia para tratar dos temas de governo.

Temer também despachou com a área jurídica algumas medidas como a sanção da Lei Orçamentá­ria Anual (LOA), que será publicada amanhã no Diário Oficial da União.

Depois de alguns dias de des­conforto e com febre, o presidente retirou a sonda que estava usando desde 13 de dezembro e agora, se­gundo auxiliares, continuará a moni­torar o estado de saúde diariamente.

Apesar de ser uma possibilida­de médica, auxiliares dizem que até o momento o presidente ainda não tem indicação cirúrgica – para even­tual retirada da próstata – ou até mesmo uma hemodiálise, já que uma das queixas do presidente ain­da continua sendo algumas dificul­dades para urinar.

O presidente fará avaliações diárias e deve fazer um procedi­mento para dilatar a uretra e evitar novas obstruções do canal condu­tor da urina.

Segundo a assessoria de im­prensa do Planalto, ainda não há previsão de que o presidente vá para São Paulo, mas fontes salien­tam que nos próximos dias é pos­sível uma avaliação mais completa no hospital Sírio Libanês, onde ele fez a cirurgia e está sendo acompa­nhado pelo urologista Miguel Srougi.

Ritmo acelerado – Apesar de comum para um paciente de 77 anos, o problema urológico do presidente foi agravado por deso­bediência médica, ressaltam auxi­liares. Temer, que deveria manter um período de descanso, retomou a agenda intensa logo depois da cirurgia e apesar de restrições mé­dicas para viagens, por exemplo, foi no último dia 27, em solenidade no Porto de Açu, no litoral norte do Rio de Janeiro. Na ocasião, o presidente relatou desconforto com a sonda.

Depois, por orientação médica e tentando amenizar o ritmo de trabalho, Temer passou a despa­char no Jaburu, com os ministros mais próximos e cancelou a cele­bração de ano novo na restinga da Marambaia, no Rio.

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