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20 de abril de 2024 | 2:42
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Política

‘Usei minha impopularidade para fazer as reformas’

O presidente Michel Temer aproveitou sua participação em um evento da indústria quími­ca na manhã desta sexta-feira, 8, para relatar os feitos de seu gover­no. O peemedebista afirmou que usou a sua impopularidade para realizar as mudanças que ne­nhum outro governo ousou fazer.

“Usei a minha impopulari­dade para fazer as reformas ne­cessárias”, afirmou o presidente durante palestra na abertura 22º Encontro Anual da Indústria Química na capital paulista. “Eu me lembro que, no Conselhão, o Nizan Guanaes publicitário se le­vantou e me disse para usar a mi­nha impopularidade e fazer tudo o que eu precisava. Foi o que eu fiz”, reforçou. “A economia não reage por simpatia ao governo, mas com dados concretos”, disse.

Na retrospectiva, Temer sa­lientou que sua administração tocou projetos que “ninguém tinha coragem de fazer”. O pee­medebista destacou que três são as palavras-chave em sua gestão: diálogo, responsabilidade fiscal e responsabilidade social. “Anco­rados nessas três palavras, fomos combatendo a recessão e hoje já temos resultados positivos na economia. Todos sabem que en­frentamos uma das maiores re­cessões da história do nosso País”, disse Temer.

Entre as realizações de seu governo, Temer citou a aprova­ção do teto de gastos públicos. “Apesar de parecer uma coisa singela, o limite constitucional é uma coisa muito complica­da”, porque “governantes que­rem gastar, querem recursos para seus Estados e municí­pios”. “Foi uma medida muito bem aceita pelo Congresso. O diálogo com os parlamentares deu muito certo e aprovamos o teto”, afirmou.

Temer afirmou que nenhu­ma das medidas adotadas em seu governo foi populista e, sim, responsável e popular. “Fizemos a reforma trabalhista, uma das me­didas que não tiveram coragem em governos passados”, afirmou Temer, que está no Executivo fe­deral desde 2011.

Temer lembrou também que realizou a reforma do Ensino Mé­dio. Ele observou que, no início, as mudanças educacionais sofre­ram resistência dos profissionais da Educação e hoje é aplaudida por 90% deles. “Estamos tentan­do colocar o Brasil nos trilhos e isso não para.”

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