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19 de abril de 2024 | 2:08
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Vereadora Marielle Franco, do PSOL, é assassinada a tiros no Rio

A vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, do PSOL, foi morta a tiros na noite desta quarta-feira, 14, dentro do carro em que seguia para casa. O ataque à vereadora aconteceu na Rua Joaquim Palhares, no centro do Rio.

Franco voltava de um evento na Lapa, na mesma região, quando foi atingida. Os criminosos conseguiram fugir. O homem que dirigia o carro que levava a vereadora também morreu baleado.

De acordo com as primeiras informações, Marielle voltava de um evento chamado “Jovens Negras Movendo as Estruturas”, na Lapa, quando um carro emparelhou com o veículo onde ela estava e efetuou disparos.

O deputado estadual do Rio Marcelo Freixo, também do PSOL, está no local acompanhando o trabalho da polícia. Segundo o parlamentar, uma assessora da vereadora também estava no carro, mas foi atingida somente por estilhaços. Ela foi levada para o Hospital Souza Aguiar, no Centro.

O local do crime fica a menos de um quilômetro da sede da Prefeitura do Rio, situada no bairro da Cidade Nova. Durante a perícia, foram identificadas ao menos sete cápsulas de balas no chão perto do veículo em que a vereadora foi assassinada.

Marielle era socióloga e foi eleita vereadora da Câmara do Rio com 46.502 votos. Ela era formada pela PUC-Rio e fez mestrado em Administração Pública pela UFF (Universidade Federal Fluminense). Ela foi a quinta vereadora mais votada do Rio nas eleições de 2016.

No último sábado (10), Marielle denunciou uma ação de PMs do 41º BPM (Irajá) na Favela de Acari. Segundo ela, moradores reclamaram da truculência dos policiais durante a abordagem a moradores. Ela compartilhou uma publicação em que comenta que os rapazes foram jogados em um valão. De acordo com moradores, no último sábado, os PMs invadiram casas, fotografaram suas identidades e aterrorizaram populares no entorno.

“Precisamos gritar para que todos saibam o está acontecendo em Acari nesse momento.”

O assassinato será investigado pela Polícia Federal, segundo informou o Ministro da Defesa, Raul Jungmann.

Foto: O Dia

 

 

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