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20 de abril de 2024 | 5:23
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2018 chegou. E agora?

2018 chegou. E agora? É uma pergunta que me faço todo início de ano, sempre lembrando a importância da gente ter metas a cumprir e objetivos a alcançar; um dos meus objetivos como parlamentar, tantas vezes afirmado e reiterado, finalmente foi alcançado em 2017: a implantação da Região Metropolitana de Ribeirão Preto, bandeira que desfraldei desde quando exerci o mandato de prefeito desta cidade pela quarta vez e que ganhou maior relevância, ainda recentemente, com a instalação do Parlamento Metropolitano para cuja presidência foi escolhido o vereador ribeirão-pretano Mauricio Gasparini, um filho do qual muito me orgulho pela competência, honestidade, idealismo e coragem com a qual exerce seu mandato, invariavelmente voltado ao interesse da comunidade na qual está inserido.

Vencida a luta pela Região Metropolitana – uma realidade a cada dia mais palpável – me proponho a outras batalhas no ano recém iniciado, entre tais pela desoneração dos impostos cobrados sobre os medicamentos, totalmente absurdos diante do fato do remédio não ser um luxo ou um capricho mas, sim, necessidade imperiosa ditada pela enfermidade de quem o toma. Alguém, acaso, toma remédio pelo gosto de se medicar? Se o doente vai à farmácia comprar um remédio hoje depara com preços absurdos. Tem determinadas doenças cujos remédios custam milhares de reais sobre os quais, agravando ainda mais o seu valor, incide uma tributação, a meu ver, descabida. Entendo que o governo necessita de arrecadar para cobrir seus gastos, mas não concordo com a taxação de produtos essenciais ao prolongamento da própria vida.

Também pretendo continuar atento à efetiva internacionalização do Aeroporto Leite Lopes (tantas vezes anunciada e tantas vezes adiada) e, ainda, à implantação, no Parque Tecnológico de Ribeirão Preto, de complementos como uma segunda Fatec (Faculdade de Tecnologia) e uma unidade da Furp (Fundação do Remédio Popular). Sempre foi fundamental, para mim, iniciar cada novo ano com alguns sonhos e, sobretudo, ânimo para trabalhar, no seu transcorrer, no sentido de transformá-los em realidades.

2017, num breve retrospecto, não foi um ano nada fácil; embora tenha havido alguma recuperação na economia um fato é inequívoco: o enorme exército formado pelos desempregados se constitui num fator de ameaça à segurança pública e à própria estabilidade institucional. Haverá algo mais humilhante e degradante para um pai de família do que não ter como pagar despesas mínimas como a moradia e a alimentação dos seus filhos? Ter energia, capacidade e vontade de trabalhar mas não encontrar trabalho? A geração de empregos é, a meu ver, o grande desafio dos governantes brasileiros no ano ora iniciado.

No mais, otimista como sempre fui, só posso iniciar 2018 desejando, a todos os meus eventuais leitores, um ano de felicidades e de realizações no qual o seu pior dia seja melhor do que o melhor dia de 2017.

Com fé em Deus haveremos de vencer os desafios de um ano no qual teremos a oportunidade, através do voto, de eleger representantes capazes de colocar o Brasil nos trilhos da prosperidade, da paz e do bem estar desejado por todos os brasileiros!!

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