20 C
Ribeirão Preto
28 de março de 2024 | 7:21
Jornal Tribuna Ribeirão
Início » ‘A responsabilidade é minha, totalmente, pela escalação’
Esportes

‘A responsabilidade é minha, totalmente, pela escalação’

O técnico Levir Culpi assu­miu a responsabilidade pela eli­minação do Santos nas quartas de final da Copa Libertadores, definida com a derrota por 1 a 0 para o equatoriano Barcelona, na Vila Belmiro. O treinador, porém, apontou que as ausên­cias de Renato, Lucas Lima e Victor Ferraz, todos lesionados, pesaram demais contra o time. Além disso, apontou semelhan­ça entre o gol sofrido em casa e o no jogo de ida, em Guayaquil, no empate por 1 a 1.

“A responsabilidade é mi­nha, totalmente, pela escalação. Falhei, não sei aonde. Mas per­demos dois jogadores que dão muito equilíbrio ao sistema, o Renato e o Lucas Lima. Então, se você me disser que outra substituição seria melhor, digo que perderíamos por dois ou três. O técnico tem que resolver, então não tenho remorso pela escalação. Tomamos um gol de cruzamento, como tomamos no primeiro jogo, não vejo nada de muito diferente disso”, afirmou.

Levir saiu em defesa de Le­andro Donizete, uma das opções mais criticadas pelos torcedores na escalação do Santos, apontando que o volante já conquistou o títu­lo da Libertadores, em 2013, pelo Atlético Mineiro. Além disso, des­tacou que o Santos estava em van­tagem e, por isso, optou por uma formação mais defensiva.

“Agora que perdeu, a escalação tinha de ser outra. Quem jogou foi o Donizete, que é campeão da Libertadores. Tem que respeitá-lo, mesmo que não tenha feito uma boa apresentação. Nós jogávamos pelo 0 a 0, não tínhamos que dar o campo. Na Libertadores, você tem que marcar e puxar o contra-ata­que. Estávamos com a vantagem, tínhamos chance antes da partida. Mas acabou a partida, aí aparece ‘o pessoal da escalação certa'”, disse.

O treinador santista também reconheceu que o Santos apostou demais em cruzamentos quando estava em desvantagem e reco­nheceu que o time não conseguiu impor o seu estilo de jogo diante do Barcelona.

“Pode até chamar de desespe­ro, mas tivemos que cruzar bolas na área. O Noguera entrou e ca­beceou duas vezes, até poderia ter saído o gol de empate. Ali foi uma substituição mais intuitiva. Não tivemos uma boa coorde­nação de jogo, não puxamos os contra-ataques, não há muito o que lamentar porque eles foram melhores”, comentou.

Sob clima de pressão, o Santos volta a campo no próximo sábado, às 21 horas, quando vai receber o Atlético Paranaense, na Vila Bel­miro, pelo Campeonato Brasileiro.

Prestigiado – Apesar do am­biente pesado após a elimina­ção do Santos na Libertadores em casa, em que torcedores tentaram invadir o vestiário e apedrejaram o ônibus do time. Ao mesmo tempo em que al­guns conselheiros não querem a permanência do treinador Le­vir Culpi, o presidente Modesto Roma Júnior banca a permanên­cia do comandante.

Mais notícias