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29 de março de 2024 | 3:05
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A Suprema Corte dividida!

Os últimos julgamentos do Supremo Tribunal Federal transmitidos pelas redes sociais demonstraram clara divisão da Suprema Corte. Uma turma parece julgar, especialmente os pedidos de habeas corpus, com imparcialidade, tratando os “pacientes” não pelo que foram, mas pelo que fizeram. Assim respeitam juízes de primeira e segunda instâncias e remetem uma sensação de justiça contra os “crimes do colarinho branco” ao povo brasileiro, que se sente lesado pelos altos valores desviados dos cofres públicos. Quem não se sente humilhado quando furtado de seus direitos fundamentais?

Esta turma que se preocupa com o bem comum fundamental do povo brasileiro procura combater a corrupção sistêmica de nosso rico, mas tão desfalcado País. Esses ministros são aplaudidos pelos cidadãos comuns porque transmitem a esperança de um futuro melhor e mais justo para todos! Talvez frustrem advogados renomados e muito bem pagos!

Já a turma de Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e em alguns casos, o decano Celso de Mello, em seus longos discursos, não poucas vezes desrespeitosamente, até para com a presidente da Suprema Corte, se demonstra claramente contra a Operação Lava Jato, criticando as instâncias inferiores a eles, geralmente ofendendo tanto o Ministério Público Federal e juízes como Sérgio Moro e outros! Se não me engano, já ouvi agressões semelhantes contra o Ministério Público e Sérgio Moro em comícios recentes, ou me engano?

Elaboram votos longos encenando “teatros literários”, falando idiomas como o francês e alemão, procrastinando as sessões e com extrema falta de educação básica, agredindo verbalmente seus pares, os que não têm os mesmos “juízos de valores” que eles. É a turma que solta condenados por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa e julga pela cor da gravata e do paletó. Exala, por tanto, uma profunda insegurança e adia a esperança de um País justo e de uma Lei que valha para todos: pobres, ricos, poderosos, privilegiados e detentores de foro privilegiado. Quando convém, citam exaustivamente a Constituição Federal, mesmo que Ricardo Lewandowski a tenha rasgado ao meio naquele emblemático julgamento do impeachment da “presidenta” em 2016. Afastaram-na, mas ignoraram a frase da lei que impõe a inelegibilidade por oito anos.

Já que a Suprema Corte não parece mais tão suprema como todos os brasileiros esperam, fica a responsabilidade de cada um votar em pessoas realmente comprometidas com o bem comum e não com seu próprio “metro quadrado” e interesses escusos que continuem enriquecendo alguns poucos em detrimento do povo, que sempre acaba pagando a conta!

A limpeza do Congresso Nacional dependerá de nosso voto. Comecemos a olhar com olhar crítico e bom senso, quem não deverá ser reeleito e já estaremos colaborando com uma significativa limpeza, já que a reforma política não reformou nada além de garantir que os políticos viciados sejam reeleitos. Depende de nosso dedo na urna para elegermos pessoas do bem, deixando de fora os que se apresentam somente a cada quatro anos para pedir votos, bem como aqueles que incitam e promovem a violência contra quem pensa diferente.

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