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19 de abril de 2024 | 18:49
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Cultura

‘Além da vida’ é a atração em RP

O espetáculo “Além da vida: 10 anos”, inspirado na obra de Chico Xavier (1910-2002), es­tará em cartaz no Teatro Mu­nicipal de Ribeirão Preto neste sábado, 18 de outubro, às 19 ho­ras. Desde a sua montagem ori­ginal, em 1980, a peça espírita atingiu um público de mais de dois milhões de espectadores. A versão dirigida por Cristiane Natale, criada em 2010 em co­memoração ao centenário de nascimento do médium minei­ro, agora retorna aos palcos.

Com texto de Hilton Gomes de Souza, Paulo Figueiredo e Augusto César Vanucci, tem no elenco Amanda Bitencout, May­te Costa e Paulo de Jesus, além da própria diretora. A primeira mon­tagem de “Além da vida” estreou em 1980, quando Chico Xavier e Divaldo Franco sentiram a neces­sidade de colocar no palco do tea­tro um espetáculo que abordasse a vida após a morte, com seriedade e comprometimento.

Tinham em comum um amigo que trabalhava no meio artístico, mas não era apenas um profissional comum, pois tratava-se de um dos maiores diretores da televisão brasilei­ra: Augusto César Vannucci. Como era conhecido no meio, tomou frente nessa empreita­da. Felipe Carone e Lúcio Mau­ro foram convocados e estrea­ram a primeira versão da peça no Rio de Janeiro, no dia 19 de janeiro de 1980.

Mesmo antes da estreia, o grupo ficou receoso porque seria a primeira peça que abor­daria um tema tão polêmico, mas Chico Xavier sabia o que aconteceria: sucesso absoluto. O espetáculo aborda temas po­lêmicos como aborto, suicídio, abandono infantil, intrigas e opção afetiva e sexual entre ou­tros, de forma leve e sutil.

Embora escritos há 40 anos, os temas continuam atuais. “O Brasil é um país onde o misticis­mo é capaz de alimentar discus­sões intermináveis, movimentar massas e até transformar uma peça teatral num verdadeiro fe­nômeno. É o caso do espetáculo “Além da vida”, que aborda te­mas como reencarnação atraiu um público até então inimagi­nável. É uma montagem sincera que mobiliza e leva a reflexão.

As situações apresentadas tra­tam de temas como aborto, dro­gas, suicídio, preconceito, entre outros. “O espetáculo é um fenô­meno que transcende ao fato te­atral. Não é uma pregação, longe disso, ele mostra que há outras di­mensões e que é necessário pen­sar muito a partir do momento em que o livre arbítrio existe em todos os níveis de consciência”, diz Artur da Távola.

Os ingressos custam R$ 60 e R$ 30 – meia-entrada para estudantes e professores de es­colas públicas e particulares (mediante apresentação de do­cumento comprobatório como carteirinha da instituição, bole­to de mensalidade ou holerite), aposentados (com documento específico) e idosos acima de 60 anos (com cédula de identidade, o RG). O bilhete solidário, com a doação de um quilo de alimento não perecível, sai por R$ 45.

Estão à venda no site do Mega Bilheteria (www.megabi­lheteria.com). O Teatro Muni­cipal fica na praça Alto do São Bento s/nº, Jardim Mosteiro. Para compra online há taxa de serviço. O local tem capacidade para receber 515 pessoas, mas receberá no máximo 310 por causa dos protocolos de pre­venção da covid-19, que per­mite até 60% do previsto em alvará – o estacionamento tem 40 vagas. Mais informações pe­los telefones (16) 3625-6841.

O espetáculo não é reco­mendado para menores de 10 anos. O uso de máscara é obrigatório. Os assentos devem ser marcados respeitando a distância segura entre pessoas que não são da mesma famí­lia. O intervalo está suspenso. Também está proibida a parti­cipação do público nos palcos e fotos com artistas. Os espaços devem ser higienizados entre uma sessão e outra.

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