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17 de abril de 2024 | 21:22
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Política

Alesp aprova PEC da Polícia Penal

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que cria a Polícia Penal no Estado foi aprovada pela Assembleia Le­gislativa de São Paulo e deve ser promulgada pelo presidente da Alesp, deputado Carlão Pigna­tari (PSDB), na próxima quin­ta-feira, 30 de junho.

A PEC foi aprovada na ses­são de quinta-feira (23). Com a regulamentação, a Polícia Penal passa a integrar permanen­temente o quadro da polícia do Estado, da mesma forma que já acontece com a Civil e a Militar e Corpo de Bombeiros.

Ainda serão definidas as atribuições, funcionamento, di­reitos, deveres, vantagens e regi­me de trabalho da Polícia Penal e de seus integrantes, de acordo com as leis federais vigentes. O novo órgão estará vinculado à Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).

Seus agentes receberão os benefícios e as garantias jurídi­cas dos atuais policiais, sendo reconhecidos como forças de segurança do Estado de São Paulo, além de mais autonomia na instituição de diretrizes e po­líticas próprias, segundo a PEC aprovada na Alesp.

A Polícia Penal de São Paulo será dirigida por um servidor de carreira policial penal denomi­nado pelo governador. Ao dire­tor Geral caberá o comando da segurança dos estabelecimentos penais do Estado e dos agentes de segurança penitenciária e de es­colta de vigilância penitenciária.

A categoria será formada principalmente por agentes de escolta e vigilantes prisionais. Com isso, a expectativa é de que os policiais militares que atual­mente fazem a escolta de presos voltem para as suas funções, de combater a criminalidade e ga­rantir a segurança dos cidadãos.

No dia 9, o governador Ro­drigo Garcia (PSDB) autorizou o chamamento de 1.593 profis­sionais concursados para a área. Até o final do ano a Polícia Mi­litar deixará de fazer a escolta de presos. A PEC possibilitará a estruturação da carreira da SAP. Se todas as vagas não fo­rem preenchidas, haverá nova chamada de concursados.

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