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29 de março de 2024 | 8:36
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Após 75 anos, 2ª Guerra Mundial ainda está presente

Após 75 anos do fim da Segun­da Guerra Mundial o mundo ainda enfrenta os desdobramentos deste acontecimento considerado um dos mais nefastos para a história mundial. Muitas pessoas celebram a data em maio, quando houve a rendição alemã e o cessar-fogo das tropas aliadas. Outros preferem comemorar em agosto, quando houve a rendição japonesa.

Segundo estudo realizado pela Consultoria Ipsos em vinte e oito nações, 42% dos entrevistados acreditam que a vida política de seus países ainda é influenciada pelos eventos e resultados da Se­gunda Guerra.

Os entrevistados que mais con­cordam são aqueles cujas pátrias estiveram diretamente envolvi­das com os conflitos armados. O primeiro lugar ficou para a Polô­nia, com 67% de concordância. O ranking segue com China (64%), Alemanha (63%), Rússia (58%) e Reino Unido (54%). No Brasil, um terço – ou 33% – creem que a polí­tica local ainda é impactada pelos eventos da Segunda Guerra.

Por outro lado, Arábia Saudita (14%), México (23%), Argentina (23%), Chile (24%) e África do Sul (26%) são os países que veem me­nor interferência do embate histó­rico no ambiente político atual.

Pouco menos do que a metade (46%) de todos os entrevistados no mundo, de acordo com a pesquisa, está orgulhosa do papel que seu país desempenhou na Segunda Guerra Mundial. O top cinco das nações que mais exaltam a atuação do país é en­cabeçado pela Rússia, onde 83% se orgulham dos feitos neste período. Seguem na liderança o Reino Unido (80%), a Ucrânia (78%), os Estados Unidos (73%) e a China (73%). En­tre os brasileiros, 39% se orgulham da atuação do país durante a Segun­da Guerra Mundial.

A Alemanha é a nação que me­nos se orgulha do papel que desem­penhou na Segunda Guerra, com 7%. Japão (10%), Espanha (15%), Chile (16%) vem na sequência.

Quatro em cada dez entrevista­dos afirmam ter tido algum parente que serviu nas Forças Armadas du­rante a Segunda Guerra Mundial. Ainda considerando os entrevista­dos globais, 21% dizem ter tido um familiar que morreu em combate.

No Brasil, 15% dos entrevista­dos citaram a morte de um paren­te no combate durante a guerra. Chile (5%), Argentina (5%), Peru (6%), México (6%) e Espanha (8%) foram os países que menos sofre­ram esse impacto.

Levando em conta que a Segun­da Guerra Mundial foi um fato de proporções imensas, 55% dos entre­vistados globais acreditam que é im­portante organizar cerimônias como forma de manter viva a memória dos acontecimentos da guerra. Rússia (81%), Reino Unido (80%), Holan­da (77%), Austrália (77%) e Canadá (75%) são as nações que mais con­cordam com a afirmativa.

Outros países, entretanto, não fazem tanta questão de preservar a lembrança de tais eventos. São eles: Japão (18%), Arábia Saudi­ta (19%), Chile (32%), Espanha (34%) e Malásia (36%). No Brasil, o índice é de 42%.

A pesquisa on-line foi realizada com 20 mil entrevistados, com idade entre 16 e 74 anos, de 28 países, entre os dias 20 de março e 3 de abril de 2020. A margem de erro para o Bra­sil é de 3,5 pontos percentuais.

A Ipsos é uma empresa de pes­quisa de mercado independen­te, presente em 90 mercados. A companhia é maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos atua ainda nas áreas de marketing, comunicação, mídia, customer experience, engaja­mento de colaboradores e opi­nião pública.

Conflito mundial durou sete anos
A segunda Guerra Mundial foi um con­flito militar global que durou de 1939 a 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo — incluindo todas as grandes potências — organizadas em duas alianças militares opostas: os Aliados, liderados por países como os Estados Unidos, e o Eixo pela Alema­nha. Foi a guerra mais abrangente da história, com mais de 100 milhões de militares mobilizados.

O conflito terminou com a vitória dos Aliados em 1945, alterando signifi­cativamente o alinhamento político e a estrutura social mundial. Enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) era estabelecida para estimular a cooperação global e evitar futuros conflitos, a União Soviética e os Esta­dos Unidos emergiam como super­potências rivais preparando o terreno para uma Guerra Fria que duraria quarenta e seis anos (1945-1991).

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