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19 de abril de 2024 | 1:44
Jornal Tribuna Ribeirão
Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
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Esportes

Após ser barrado pela Anvisa, Willian poderá voltar aos treinos na quarta-feira

O meia Willian poderá reto­mar os treinos pelo Corinthians nesta quarta-feira. De acordo com a Agência Nacional de Vi­gilância Sanitária (Anvisa), pes­soas que chegam da Inglaterra, África do Sul e Índia precisam cumprir 14 dias corridos de quarentena a partir da data de chegada ao Brasil.

“Esse prazo está descrito no Termo de Controle Sanitá­rio de Viajante (TCSV) que é assinado e recebido por cada viajante enquadrado nesta si­tuação”, informou a Anvisa por meio de nota. Os três países es­tão na lista vermelha do Brasil para o controle da circulação das variantes do coronavírus.

O jogador desembarcou no Brasil no dia primeiro de setembro. Ele foi apresenta­do no clube, participou da comemoração de aniversário do Corinthians em uma live e nos dias seguintes treinou com o restante do elenco normalmente.

Na véspera da estreia ofi­cial, a Anvisa comunicou à CBF e ao Corinthians que Willian não poderia entrar em campo por causa da quarente­na. Segundo a Agência, o joga­dor e o clube sabiam desde o início da necessidade de qua­rentena e podem ser punidos. “Pode haver responsabilização civil, administrativa e penal.”

Na coletiva de imprensa depois do jogo contra o Atlé­tico-GO, o técnico Sylvinho evitou o assunto. “O Willian treinou como todos os de­mais atletas treinam, prepa­ramos todos eles para o jogo”, comentou.

Por meio de nota, o Co­rinthians disse respeitar todas as normas sanitárias, mas co­brou as autoridades por causa do “tratamento desigual” re­cebido no caso. O Flamengo pôde escalar Andreas Pereira, também contratado do fute­bol inglês, diante do Santos. O reforço até fez gol naquela partida após sair da reserva.

O Corinthians esperava que a Anvisa tivesse tomado a decisão antes. Willian está no Brasil desde o dia 1° de se­tembro e a notificação só veio após ele ter participado de toda a preparação para o jogo. “O Corinthians se reserva o direito de protestar quanto ao tratamento desigual dispensa­do pelo órgão, conforme reco­nhecido pela própria Agência nos últimos parágrafos do comunicado sobre o atleta Willian, emitido no sábado.”

Sobre o tratamento de­sigual, a Anvisa justificou: “Considerando o ingresso no território brasileiro (de Andreas Pereira) em 20/08, o prazo de quarentena e ob­servação de surgimento de possíveis sintomas (14 dias) já estaria ultrapassado, por­tanto, não haveria mais res­trições ao deslocamento. Isso não impede, entretanto, a responsabilização por des­cumprimentos que possam ter ocorrido durante o perío­do de quarentena.”

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