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28 de março de 2024 | 19:22
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Antonio Cruz/ Agência Brasil
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Aprovação de Bolsonaro sobe para 37% em agosto

A popularidade do pre­sidente Jair Bolsonaro (sem partido) avançou em agosto e atingiu 37%, de 30% em julho, segundo pesquisa XP/ Ipespe divulgada nesta se­gunda-feira, 17 de agosto. É a maior proporção de pessoas que avaliam o governo como ótimo ou bom desde março de 2019.

No mesmo período, o grupo de pessoas que consi­dera o governo de Bolsonaro ruim ou péssimo caiu de 45% para 37%, menor índice des­de agosto de 2019. A propor­ção dos que classificam o go­verno como regular oscilou de 24% para 23%, dentro da margem de erro da pesqui­sa, de 3,2 pontos porcentuais para cima ou para baixo.

De acordo com a pesqui­sa, a melhora na avaliação do presidente foi puxada pela população com renda men­sal de até cinco salários mí­nimos. Esse grupo é o prin­cipal beneficiário do auxílio emergencial. “Entre os mais pobres, com renda de até dois salários mínimos, a aprova­ção foi de 28% para 34% e en­tre os que têm renda de dois a cinco salários mínimos, de 32% para 44%”, diz o relató­rio da XP.

De acordo com a pesqui­sa, 70% da população apoia a extensão do benefício com o valor atual, de R$ 600 por mês, até o fim de 2020. A pro­porção é de 79% entre os que recebem ou esperam receber o auxílio, mas também alta, de 64%, entre os que não es­peram receber.

Na população geral, ou­tros 14% são a favor da ma­nutenção do programa até o fim do ano, mas com parcelas menores, e 11% acham que o auxílio não deveria ser esten­dido. Em linha com os dados de aprovação, a expectativa para o restante do mandato de Bolsonaro também me­lhorou. Nesta categoria, a avaliação ótima ou boa pas­sou de 33% para 37% entre julho e agosto.

A proporção dos que ti­nham expectativa ruim ou péssima caiu de 43% para 36% e os que enxergavam o restante do mandato de Bol­sonaro como regular oscilou de 20% para 22%. A pesqui­sa também apurou melhora na avaliação da população acerca da economia. O por­centual de pessoas que consi­deravam que a economia está no caminho certo foi de 33% para 38% entre julho e agos­to, enquanto a razão dos que enxergam a economia no ca­minho errado passou de 52% para 36%.

Também melhorou a ava­liação acerca das chances de se manter o emprego nos próximos seis meses. Os que consideram chance gran­de ou muito grande foram de 46% para 52%. Já os que veem a chance como peque­na ou muito pequena oscila­ram de 46% para 40%. Além disso, também aumentou a razão de pessoas que consi­deram que suas dívidas vão diminuir ou diminuir muito nos próximos seis meses, de 23% para 27%.

Os que consideram que os débitos vão aumentar caíram de 32% para 24% e os que acham que as dívidas ficarão como estão passaram de 35% para 37%. A pesquisa reali­zou 1.000 entrevistas telefô­nicas entre os dias 13 e 15 de agosto. A amostra considera sexo, tipo de cidade, região, idade, porte do município, religião, ocupação, renda e nível educacional dos entre­vistados.

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