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20 de abril de 2024 | 2:33
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Economia

Área de TI tem escassez de mão de obra na região

Pesquisa realizada pela As­sociação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto Acirp), em parceria com o Centro das In­dústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Polo Industrial de Sof­tware (Piso), Supera Parque e Secretaria Municipal da Inova­ção e Desenvolvimento, identi­ficou por parte das empresas da cidade e região uma dificuldade em encontrar no mercado pro­fissionais qualificados na área de tecnologia da informação (TI), justamente em um momento em que a “nova indústria” de­manda cada vez mais esse tipo de mão de obra.

O levantamento foi feito com empresa de pequeno e médio porte, microempresas e mcroempreendedores indi­viduais (MEIs) no período de 2 a 16 de abril e mostra que a demanda é, em sua maioria, de empresas prestadoras de servi­ços ligados à tecnologia de in­formação (72,7%), seguida por startups (9,1%), serviços fora da área digital (9,1%), cons­trução civil (4,5%) e comércio varejista (4,5%).

Dentre as funções mais re­quisitadas estão desenvolvedo­res Backend e Frontend (77,3%), analista de software (63,6%), desenvolvedor mobile (59,1%) e product owner (45,5%). Ou­tra dificuldade apontada pelos empresários foi a retenção da mão de obra, problema agra­vado após a adoção do regi­me de home office diante da necessidade de tentar conter a pandemia de covid-19.

“Vários profissionais rece­bem propostas de empresas de outras cidades, com salários mais atrativos que as empre­sas locais não têm condições de oferecer, e acabam optando pela vaga com melhor remu­neração”, explica o assessor de Relações Institucionais da Acirp, Renan Rocha.

Em relação à qualidade da mão de obra, cerca de 40% dos entrevistados julgou ser boa e 36,4%, regular. Além disso, 86% afirmaram que contratariam profissionais sem formação aca­dêmica na área, porém com ex­periência profissional.

A pesquisa aponta ainda que as empresas de tecnologia vivem um bom momento na pande­mia: 54,5% informaram não ter sofrido alterações no desempe­nho de seus negócios e outros 22,7% disseram não terem sido impulsionadas pela crise.

Outro dado positivo é so­bre a intenção de contratar mais profissionais da área: 90,9% dos entrevistados pre­tendem fazer novas contrata­ções nos próximos dias. “Uma das empresas manifestou que pretende contratar no mínimo 50 colaboradores”, diz Rocha. “E um dos fatos que chama atenção é que 91,9% dos em­pregadores pretendem manter o regime híbrido ou de traba­lho remoto no pós-pandemia”, conclui o assessor de Relações Institucionais da Acirp.

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