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20 de abril de 2024 | 10:43
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Ataque a mesquita mata 235; governo quer vingança ‘brutal’

O presidente do Egito, Ab­dul Fatah al Sisi, prometeu nes­ta sexta-feira que o Exército e a polícia “se vingarão” pelas víti­mas do pior ataque terrorista cometido na história recente do país, que deixou pelo menos 235 mortos e 109 feridos. As in­formações são da EFE.

As Forças Armadas e a polícia “vão se vingar por nossos filhos para recuperar a estabilidade e vamos responder a este ato com uma força brutal”, garantiu Al Sisi, em um discurso transmitido pela televisão oficial egípcia.

O atentado aconteceu nesta sexta-feira (24) na mesquita Al Rauda, frequentada pelos sufis – um ramo do islã – na cidade de Bear al Abd, ao oeste de Al Arish, capital do norte do Sinai egípcio.

“O Egito enfrenta o terroris­mo sozinho, em nome da região e de todo o mundo”, afirmou em árabe clássico o líder egípcio. Ele acrescentou que “esta é uma ten­tativa para frear nossos esforços na luta antiterrorista”.

Segundo a televisão ofi­cial egípcia, Al Sisi ordenou o pagamento de 200.000 libras egípcias (pouco mais de US$ 11 mil) às famílias das vítimas mortas, enquanto 50.000 libras (quase US$ 3 mil) serão desti­nadas às famílias dos feridos.

Fontes de segurança egíp­cia explicaram à EFE que os terroristas colocaram artefatos explosivos de fabricação caseira ao redor da mesquita Al Rauda e os detonaram na saída dos fi­éis da oração de sexta-feira, dia sagrado para os muçulmanos.

Após as explosões os ter­roristas dispararam contra as pessoas que tentavam fugir da mesquita, segundo a fonte, que acrescentou que as primeiras ambulâncias que chegaram à área também foram atacadas.

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