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28 de março de 2024 | 15:54
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Economia

BB libera R$ 100 milhões em convênio com Grupo Adir

O Banco do Brasil aplicará R$ 100 milhões em um convê­nio inédito firmado em parceria com o Grupo Adir, tradicional fazenda selecionadora de gado nelore, que beneficiará milhares de produtores de carne e leite em todo o País. A parceria foi anun­ciada em 25 de julho, na sede da propriedade, a Estância 2L, em Ribeirão Preto, com a presença de 300 convidados.

O banco estatal é a institui­ção financeira que mais investe no agronegócio brasileiro e o Grupo Adir é a única marca de gado remunerada na pon­ta final da cadeia produtiva da carne bovina. A parceria foi batizada de Programa de Me­lhoramento Genético Banco do Brasil e Grupo Adir.

Funcionando como elo de integração dos produtores com o Banco do Brasil, o Grupo Adir intermediará o financiamento de doses de sêmen, embriões, prenhezes, touros e matrizes selecionadas, além de ainda fa­cilitar o acesso dos pecuaristas a produtos veterinários, serviços de assistência técnica e capacita­ção de mão de obra.

O Banco do Brasil é o maior banco da América Latina e líder mundial no crédito para o agro­negócio. Tem mais de 200 anos de história, cerca de cinco mil dependências e 100 mil funcio­nários. “Não podemos associar uma marca tão valiosa quanto à nossa a outra que não seja do porte do Grupo Adir. Não te­mos dúvidas de que o Programa de Melhoramento Genético será um sucesso”, frisa o diretor de Agronegócio do BB, Marco Tú­lio Moraes da Costa.

Segundo ele, mais do que um simples convênio de me­lhoramento genético, o compro­misso do programa é facilitar o acesso dos produtores rurais a um material genético que seja realmente capaz de elevar a pro­dutividade e a margem de lucro das propriedades.

Costa compara a filosofia do Grupo Adir à eficiência produ­tiva o modelo norte-americano de produção de carne bovina, que apresenta uma taxa de des­frute elevada do rebanho, mes­mo com plantel menor. “Isto é o que temos presenciado no Gru­po Adir”, frisa.

Nos últimos anos o Grupo Adir vem surpreendendo a pe­cuária nacional, defendendo o papel da pureza racial na raça nelore para elevação dos índices de lucratividade do produtor ru­ral. Trabalho este que culminou no lançamento de programas de bonificação inéditos e também na maior negociação individual de doses de sêmen no mundo. A Fazenda Nova Piratininga, de São Miguel do Araguaia (GO), vendeu mais de 90 mil doses.

Esse é o resultado de uma vida inteira dedicada à pecuária brasileira e à pureza racial do ne­lore. “O padrão natural da raça e a experiência em avaliar o po­tencial de cada linhagem ao lon­go das gerações é o principal le­gado dos importadores de 1906 e da década de 1960, mostrando que nada fora disso é realidade”, diz Adir do Carmo Leonel, que administra a propriedade ao lado do filho, Paulo Leonel.

Taxas de 4,6% e dez anos para pagar

O Grupo Adir vai interme­diar todos os trâmites com o produtor, depois de avaliar as condições sazonais de produ­ção e o material genético mais adequado às metas de cada cliente. Em seguida, indicará as modalidades de crédito. No Programa de Melhoramento Genético Banco do Brasil e Grupo Adir há financiamen­tos que envolvem prazos de três a dez anos para paga­mento, com taxas que podem variar de 4,6% a 10% ao ano. As propostas serão aprovadas pelo Banco do Brasil através do Portal BB.

Se deferidos, os contratos se­rão enviados às Agências de Re­lacionamento BB para assinatu­ra. Todo o processo será digital e automatizado para que o con­trato seja assinado com máxima agilidade, em até, no máximo, três dias. “Todos os pecuaristas, dos grandes aos pequenos, serão contemplados com condições exclusivas de pagamento. Em qualquer modalidade, a carência é de um ano e as parcelas serão anuais”, esclarece Walter Celani, gerente do Grupo Adir.

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