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19 de abril de 2024 | 4:21
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Economia

Black Friday – Procon-SP recebe 703 reclamações

A Fundação Procon de São Paulo (Procon-SP) recebeu 703 reclamações de consumido­res que tiveram problemas nas compras ou contratações na Black Friday até a tarde de se­gunda-feira, 29 de novembro. A B2W (Americanas.com, Sub­marino, Shoptime, Sou Barato e Lojas Americanas) teve 107 casos (15% das queixas) e a Via S/A (Casas Bahia, Ponto Frio e Extra.com), mais 96 (14% das queixas). Nas redes sociais, o ór­gão teve 457 consultas e pedidos de orientação sobre o tema.

As principais reclamações foram atraso ou não entrega da encomenda (174 reclamações, 25% do total); pedido cancela­do após a finalização da compra (162 reclamações, 23% do total); mudança de preço ao finalizar a compra (79 ou 11%); maquia­gem de desconto – quando o desconto oferecido não é real (77 ou 11%); e produto ou servi­ço indisponível (75 ou 11%).

Segundo o Procon-SP, na Bla­ck Friday do ano passado foram registrados 1.107 atendimentos (726 reclamações e 381 consultas e orientações nas redes sociais). De acordo com o diretor exe­cutivo do Procon-SP, Fernando Capez, neste ano, o número de reclamações manteve-se estável, com leve aumento de 3%.

“Muitos consumidores con­sultaram o Procon-SP, o que demonstra que as pessoas estão mais cautelosas antes de fechar suas compras e se precavendo de eventuais golpes”, diz o di­retor executivo da Fundação Procon de São Paulo, órgão ligado à Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado.

“Com o consumidor fazen­do mais pesquisa, consultando a credibilidade do site, a repu­tação da empresa, prestando atenção ao preço total oferecido, acrescido à cobrança de frete, de encargos etc. as reclamações se reduzem aos problemas mais corriqueiros, como atraso e cancelamento do pedido. O ba­lanço geral é positivo”, afirmou.

Vendas do varejo
As vendas do varejo brasi­leiro entre os dias 25 e 28 de novembro, o fim de semana da Black Friday, foram 6,9% maiores neste ano que no pe­ríodo equivalente de 2020, de acordo com o Índice Cielo de Varejo Ampliado (ICVA), di­vulgado na segunda-feira (29) pela Cielo. O dado, consolida­do, veio acima da prévia divul­gada pela companhia no sába­do, que apontava alta de 6,3%.

Apesar do crescimento em um ano, a data de promoções do varejo teve desempenho ainda menor que o registrado em 2019, com vendas 3,8% menores, segundo a Cielo. O dado é nominal, ou seja, não tem desconto da inflação acu­mulada no período.

Em relação a 2021, a Bla­ck Friday teve vendas 16,4% maiores no varejo online, e 4% maiores no varejo físico. No Sudeste, o avanço foi de 3%, com altas de 3% no Es­tado de São Paulo, e de 1,6% no Rio de Janeiro. O ICVA, divulgado mensalmente, co­leta dados de vendas de 18 setores mapeados pela Cielo, junto a lojistas de todos os portes, que correspondem a 1,3 milhão de varejistas cre­denciados à adquirente.

As vendas da promoção Black Friday movimentaram o varejo ribeirão-pretano, tan­to o físico quanto o eletrônico. Nesta época, que antecede o Natal consumidores de todo o mundo vão às compras de fim de ano, atrás de preços mais atrativos. O Sindicato do Co­mércio Varejista de Ribeirão Preto e Região (Sincovarp) – atende 43 cidades – espe­ra alta de 17,5% nas vendas físicas e de 25% nas compras online em comparação com o mesmo período de 2020.

Esta é a primeira onda de vendas de fim de ano, uma vez que coincide com a primei­ra parcela do décimo terceiro salário. Levantamento reali­zado pelo Instituto de Econo­mia Maurílio Biagi (Iemb) da Acirp aponta que o pagamento das duas parcelas do décimo terceiro salário deve injetar R$ 652.574.613,58 líquidos na economia ribeirão-pretana.

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