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28 de março de 2024 | 10:06
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Brasil já é o 6º em número de casos

O Brasil registrou 749 mor­tes decorrentes do novo corona­vírus nas últimas 24 horas – 31 a cada 60 minutos – e já conta­biliza, ao todo, 13.149 vítimas fatais da covid-19, alta de 6% em relação aos 12.400 falecimentos anunciados na terça-feira (12), segundo atualização feita pelo Ministério da Saúde nesta quar­ta-feira, 13 de maio.

O número de casos confir­mados da doença no país saltou de 177. 589 para 188.974 entre anteontem e esta quarta-feira, um recorde de 11.385 novos registros em 24 horas, aumento de 6,4%. Com essa atualização, o Brasil ultrapassou a França em número total de pessoas infec­tadas por covid-19 e se tornou a sexta nação no mundo com mais casos acumulados da do­ença, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins. Na terça-feira, já havia ultrapas­sado a Alemanha nesse ranking.

De acordo com o levan­tamento, o Brasil também é o sexto na lista de países com mais mortes acumuladas por covid-19, e fica atrás apenas de Estados Unidos, Reino Unido, Itália, França e Espanha. Segun­do boletim apresentado pelo Ministério da Saúde, mais da metade dos municípios brasilei­ros (51,4%) já registraram casos de infecção por coronavírus, e 995 cidades (17,9%) já tiveram óbitos confirmados.

De acordo com o secretário substituto de Vigilância em Saú­de, Eduardo Macário, esses nú­meros estão concentrados nas capitais e regiões metropolita­nas, mas também já apresentam uma interiorização pelas demais áreas do país. Do total de casos confirmados, 97.402 (51,4%) estão em acompanhamento e 78.424 (41,5%) foram recupera­dos. Há ainda 2.050 mortes em investigação.

A letalidade (número de mortes pelo número de ca­sos) ficou em 7% e a morta­lidade (número de casos pela população) ficou em 5,9. Os estados com maior incidên­cia (número de casos por 100 mil habitantes) de covid-19 são Amazonas (381,6), Ama­pá (355,3), Roraima (232,9), Ceará (209,8) Acre (192,1) e Pernambuco (155,9). São Pau­lo se mantém como epicentro da pandemia, concentrando o maior número de falecimen­tos (4.118). O estado é segui­do pelo Rio de Janeiro (2.050), Ceará (1.389), Pernambuco (1.224) e Amazonas (1.160).

Além disso, foram regis­tradas mortes no Pará (946), Maranhão (444), Bahia (236), Espírito Santo (233), Paraíba (157), Alagoas (164), Minas Gerais (135), Paraná (117), Rio Grande do Sul (111), Rio Gran­de do Norte (105), Amapá (94), Santa Catarina (73), Goiás (61), Piauí (57), Acre (52), Rondônia (50), Distrito Federal (48), Ser­gipe (42), Roraima (29), Tocan­tins (21), Mato Grosso (20) e Mato Grosso do Sul (13).

Teste de Bolsonaro
A Advocacia-Geral da União (AGU) entregou ao gabinete do ministro Ricardo Lewandowski os exames do novo coronavírus feitos pelo presidente Jair Bol­sonaro, que deu negativo. Ele citou o respaldo da lei mais uma vez para falar sobre a proteção da sua intimidade para justifi­car o sigilo de seus exames para o novo coronavírus. O jornal O Estado de S. Paulo recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para obter o resultado dos exames de covid-19, que o man­datário se recusava a divulgar.

Residentes
Em todo o país, residentes da área de saúde têm trabalha­do sem receber a bolsa-salário à qual têm direito e em condições precárias, segundo o Fórum Na­cional de Residentes em Saúde (FNRS) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG). A remuneração, no valor de R$ 3.330,43, é de responsabilidade do Ministério da Saúde, que se comprometeu a colocar em dia os pagamentos até a próxima sexta-feira (15).

O anúncio foi feito após in­tervenção da Defensoria Públi­ca da União (DPU).
As entidades representa­tivas também acionaram o Ministério Público Federal (MPF). Atualmente, 55.618 bolsas de residência estão ati­vas no Brasil. Desse total, o go­verno federal financia 22.302, sendo 13.489 de residência mé­dica e 8.777 de residência em área profissional de saúde, que abrange especialidades como fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional, enferma­gem, fisioterapia, entre outras.

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