30 C
Ribeirão Preto
19 de abril de 2024 | 16:35
Jornal Tribuna Ribeirão
Início » Briza abre o jogo!
Esportes

Briza abre o jogo!

SELEÇÃO NÃO É UNANIMIDADE
Tite é um bom técnico, o melhor do momento para dirigir a Seleção Brasileira, comprovado com os resultados, mas não faz milagre. Erra como todo ser humano e qualquer profissional. Pode ser contestado, faz de tudo para não cometer incoerências, não escapa delas, porém não é o único. Quem não se lembra ou já ouviu falar que Julinho Botelho calou o Maracanã, em 1959. Entrou vaiado, por­que a torcida carioca queria Garrincha, mas com uma atu­ação deslumbrante foi aplaudido de pé pelos cariocas que se renderam ao seu talento.

Campeões…
Em 1958, primeiro título brasileiro, na Suécia, nem Pelé foi unanimidade. O técnico Vicente Feola teve que insistir para levar o menino de 17 anos para a Copa do Mundo. O resto da história todo mundo sabe. Em 1962, ano do bicampeonato no Chile, mantida a base da copa anterior, havia contestação aos reservas. Os paulistas criticavam a convocação de Altair, um zagueiro do Fluminense que jo­gava muito, e os cariocas contestavam Jurandir, zagueiro são-paulino também de alta qualidade. Era o bairrismo, Rio x São Paulo, que perdurou por muito tempo.

Evolução…
Em 1970 veio o tri, no México, com uma novidade: a con­vocação deixou de se concentrar apenas em cariocas e paulistas. Os mineiros Piazza e Tostão e o gaúcho Everal­do foram titulares. Mas as divergências continuavam. Fé­lix, o mais contestado, foi o goleiro titular. Dadá Maravilha, o Dario, foi incluído a mando do Presidente da República, segundo o técnico João Saldanha, que saiu e foi substituí­do por Zagallo, contestado pela maioria. Em 1990 e 2002, os técnicos Carlos Alberto Parreira e Felipão receberam críticas por várias convocações, mas voltaram campeões. Seleção nunca foi e nunca será unanimidade, Tite tem sal­vo-conduto se não voltar da Rússia com o título.

Mais notícias