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19 de abril de 2024 | 19:57
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Calamidade pública – RP tem mais de 500 denúncias em um dia

A Guarda Civil Metro­politana (CGM) de Ribeirão Preto já recebeu mais de 500 denúncias da população sobre estabelecimentos comerciais que estariam descumprindo o decreto municipal do pre­feito Duarte Nogueira Júnior (PSDB) que declarou estado de calamidade pública na cida­de por causa da pandemia do novo coronavírus.

O total de denúncias com­putado é referente apenas ao primeiro dia da vigência do de­creto, na terça-feira, 24 de março – as restrições vão até 26 de abril. A GCM também tem fechado bares, restaurantes, academias, salões de festa, escolas de idio­mas, imobiliárias, lojas de roupa e salões de beleza, mas o total de comércio fechado ainda não foi divulgado. Entretanto, 80 esta­belecimentos já foram visitados.

Na segunda-feira, 23 de mar­ço, a prefeitura de Ribeirão Preto decretou estado de calamidade pública no município, suspen­dendo o atendimento presencial em estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços não essenciais com o objetivo de evi­tar a circulação e aglomeração de pessoas, em virtude da pan­demia do novo coronavírus.

Para assegurar que o decreto seja cumprido, a Guarda Civil Metropolitana está abordando esses estabelecimentos, como casas noturnas, bares, lojas, sa­lões de beleza, entre outros, que não oferecem serviços essenciais e que devem permanecer sem atendimento presencial, ressal­vadas as atividades internas, sem prejuízo dos serviços de entrega (delivery) e drive thru.

“É importante salientar que o atendimento em domicílio é permitido em estabelecimentos do ramo de alimentação, mas que o funcionamento de serviço não essencial está vedado”, expli­ca Domingos Fortuna, diretor operacional da GCM.

A suspensão não se aplica aos estabelecimentos de saúde (hospitais, clínicas médicas, la­boratórios de análises clínicas, clínicas de fisioterapia, clínicas de vacinação, farmácias, lavan­derias, serviços de limpeza e hotéis); alimentação (supermer­cados e congêneres, feiras livres); abastecimento (transportadoras, postos de combustíveis e deriva­dos, armazéns, oficinas de veícu­los automotores, distribuidores e revendedores de gás, revende­dores de material de construção, pet shops e bancas de jornal), se­gurança (serviços de segurança privada) e comunicação social (meios de comunicação social, inclusive eletrônica, executada por empresas jornalísticas e de radiodifusão).

A desobediência do decreto, caso constatada, implicará em medidas legais cabíveis. De acor­do com o artigo 132 do Código Penal, expor a vida ou a saúde de outrem a perigo iminente pode resultar na pena de três meses a um ano, se o fato não consti­tui crime mais grave. O telefone da GCM para denúncia é o 153, mas a população também pode ligar para o Serviço de Atendi­mento ao Munícipe (SAM) pelo telefone 156.

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