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20 de abril de 2024 | 6:27
Jornal Tribuna Ribeirão
KEN CHU / EXPRESSÃO STUDIO
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Esportes

Campeonato virtual de kumite promove interação social durante a pandemia

A paralisação das modali­dades esportivas ao redor do planeta por conta da pande­mia do novo coronavírus afeta a população em diversos âm­bitos. Vai desde o atleta profis­sional, de alto rendimento, que vive do esporte, até uma crian­ça que participa de um projeto social em sua cidade.

Por este motivo, muitos professores, atletas e até mes­mo aqueles cidadãos comuns que são adeptos da prática esportiva, estão buscando al­ternativas para se exercitar du­rante a pandemia.
Este é o caso a carateca e professora de kumite Carol Wayow, da WSK de Ribeirão Preto, que organizou o pri­meiro festival online da mo­dalidade em parceria com o também professor Edson Re­sende, da Team Resende, da cidade de Jales-SP.

Segundo Carol, a ideia de realizar o evento surgiu após ver outras modalidades espor­tivas organizando competições através da web.

“Desde que a pandemia começou, estão acontecendo vários eventos online de caratê, mas na modalidade kata, que se consiste em uma luta ima­ginária, como se fosse uma coreografia dos movimentos. Até então, ninguém tinha feito de kumite. Conversan­do com o professor Edson, formalizamos a ideia e o festival aconteceu”, afirmou.

O evento foi realizado no feriado de 1º de maio e contou com a participação de mais de 70 caratecas. Além dos atle­tas, familiares dos partici­pantes também se divertiram com o festival virtual.

“Pegamos a ideia e já que a gente precisava de duas pes­soas para a luta, colocamos o atleta e mais alguém da famí­lia para interagir junto com o aluno e participar do evento. Foi uma interação geral da fa­mília e também uma oportu­nidade de mostrar um pouco como funciona a modalidade de luta, as regras, claro que tudo adaptado, mas como o máximo da essência de uma competição oficial”, disse.

Ao todo, sete instituições marcaram presença no festi­val, que também contou com a participação especial de dois atletas da Venezuela. Para Ca­rol, o ponto mais importante do evento foi a interação.

“A estratégia principal foi movimentar as crianças. O outro professor trabalha com muitas crianças, principal­mente de projetos sociais. Isso ajudou muito, porque as crian­ças estavam muito desmoti­vadas, as mães reclamando, então abrimos portas, demos a possibilidade de todos parti­ciparem e foi aquela festa, pais, mães, todos participando. Foi muito bacana essa inclusão de pessoas de todas as faixas etá­rias”, concluiu.

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