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20 de abril de 2024 | 5:55
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Ciência e Tecnologia

Carros elétricos de longo alcance são mais poluentes, diz Mazda

As primeiras vendas do MX-30, o carro elétrico da Mazda, são esperadas para o início de 2020. O modelo faz parte da onda de novos veículos para a Europa que possuem baterias menores, consideradas um atraso nos Estados Unidos.

O veículo será equipado com uma unidade de 35,5 quilowatts-hora, o suficiente para rodar 240 quilômetros. A explicação da montadora para o tamanho reduzido de sua bateria é que, além de suficiente para seus clientes, é melhor para o ambiente, já que, segundo seu diretor de P&D, Cristian Schultze, uma bateria maior teria emissões de CO2 substancialmente mais altas. Todos os estudos comparativos já realizados, no entanto, afirmam o contrário.

O Conselho Internacional sobre Transporte Limpo chegou a conclusão de que “as emissões mais altas de um veículo elétrico durante a fase de fabricação são pagas após apenas dois anos em comparação com a condução de um veículo convencional médio. Esse período cai para cerca de um ano e meio se o carro for carregado com energia renovável”.

Schultze calculou as emissões totais de CO2 para o MX-30 com uma bateria de 35,5 kWh como comparável ao compacto a diesel Mazda 3. Ele incluiu as emissões totais para o uso do veículo, com a produção e o descarte das baterias. A vantagem ainda estaria presente ao trocar a bateria após os primeiros 160 mil quilômetros rodados.

A bateria menor faz sentido dentro do contexto europeu. A montadora afirma que seus clientes urbanos e suburbanos na Europa dirigem, em média, menos de 40 quilômetros por dia. Para aqueles que precisam de um veículo com alcance maior, a Mazda disse que “em uma segunda etapa, implantaremos um extensor de alcance”.

O veículo, que por enquanto não será vendido fora do continente europeu, possui um design esportivo, com portas traseiras de abertura frontal. O motor elétrico de 105 kW fornece 143 cavalos de potência e 27 quilograma-metros de torque. O modelo será vendido por US$ 40 mil, pouco mais de R$ 160 mil em conversão direta.

Via: Electrek

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