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18 de abril de 2024 | 16:33
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Cultura

Cauim exibe filme vencedor do Oscar

O sul-coreano “Parasita” (“Gisaengchung”, 2019,) do di­retor Bong Joon-ho, o grande vencedor do Oscar 2020, con­correu a seis estatuetas e levou quatro na noite de 9 de feve­reiro, quando a Academia de Artes e Ciências Cinematográ­ficas promoveu a 92ª cerimô­nia do Oscar (92nd Academy Awards). Nesta quinta-feira, dia 20, o filme estará em cartaz no Cine Cauim, em Ribeirão Preto, com entrada gratuita.

A obra, que retrata a desi­gualdade econômica no país asiático, concorreu a seis esta­tuetas e levou quatro, incluin­do as principais da premiação: melhor filme, melhor diretor, melhor roteiro original (para Bong) e melhor filme interna­cional. Parceria entre o Cine­clube Cauim e o Sesc Ribeirão Preto em 2020, iniciada com a exibição do filme “Bacurau”, traz agora a produção sul-corea­na que também faturou a Palma de Ouro, no Festival Internacio­nal de Cinema de Cannes.

Será apenas uma sessão, nes­ta quinta-feira (20), às 20 horas, no Cine Cauim, na rua São Se­bastião nº 920, no Centro de Ri­beirão Preto. A entrada é franca, mas com retirada de convites com uma hora de antecedência. É bom chegar mais cedo porque para a sessão especial de “Bacu­rau” teve fila. Mais informações pelo telefone (16) 3441-4341 e no site do cineclube (www.ci­neclubecauim.ong.com.br). O filme não é recomendado para menores de 14 anos.

“Parasita”
O filme, também premiado no Globo de Ouro e no Critic’s Choice Awards, tornou-se uma sensação nos Estados Unidos, onde figurou em diversas listas dos melhores longas do ano pas­sado exibidos no país.

A trama acompanha a famí­lia de Ki-taek, que está desem­pregada e vive num porão sujo e apertado. Uma obra do acaso faz com que o filho adolescente comece a dar aulas de inglês à garota de uma família rica.

Fascinados com a vida lu­xuosa destas pessoas, pai, mãe, filho e filha bolam um plano para se infiltrar também na fa­mília burguesa, um a um. No entanto, os segredos e mentiras necessários à ascensão social custarão caro a todos. “Parasita” é uma reflexão sobre duas famí­lias completamente distintas. De um lado está a de Ki-taek, jovem ambicioso que mora em con­dições miseráveis, vivendo de bicos e pequenos golpes. Do ou­tro lado estão os Park, membros da nova geração surgida com o desenvolvimento tecnológico e econômico da Coreia do Sul, que vivem em uma mansão, cercados por toda a comodida­de que a tecnologia pode ofere­cer nos tempos atuais.

Um lance de sorte oferece a oportunidade para o esperto Ki-taek aproximar-se da família Park e, aos poucos, toda sua fa­mília vai assumindo funções na mansão Park, numa drenagem crescente de dinheiro e da influ­ência nos assuntos da outra fa­mília. Essa analogia propiciou a escolha do nome do filme: como faz parasita na natureza, Ki-taek e seus familiares vão tomando conta da vida dos endinheira­dos, porém ingênuos, Park. O desfecho da trama acaba sendo surpreendente e violento, numa constatação que a interação en­tre as classes sempre irá gerar conflitos.

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