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28 de março de 2024 | 9:24
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Saúde

Coronavírus – País vai superar 33,8 mi de casos

O Brasil atingiu 678.310 mortes por covid-19 nesta sex­ta-feira, 29 de julho, 244 a mais que as 678.066 de quinta-feira (28). Também ultrapassou 33,7 milhões de casos de coronaví­rus. São 33.790.698 desde o início da pandemia, sendo que 41.713 foram confirma­dos nas últimas 24 horas. Eram 33.748.985 anteontem. O país deve superar 33,8 mi­lhões de contágios nos próxi­mos dias.

Já o Estado de São Paulo contabilizava 172.887 óbitos nesta sexta-feira, 71 a mais que os 172.816 de quinta-feira. Os contágios pelo Sars-CoV-2 passaram de 5,9 milhões. Hoje somam 5.911.552. São 6.707 a mais que os 5.904.845 de ante­ontem, segundo dados do pai­nel do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Taxa de transmissão
A taxa de transmissão (Rt) do coronavírus na região de Ribeirão Preto era de 0,94 no dia 25 de abril e terminou maio com 1,36. Era de 1,40 no domingo (24), na segunda (25) estava em 1,35, na terça (26) era de 1,33, na quarta (27) fi­cou em 1,31, fechou a quinta (28) em 1,29 e nesta sexta-feira (29) bateu em 1,28. Significa que, nas 26 cidades do 13º De­partamento Regional de Saúde (DRS-XIII), 100 pessoas po­dem transmitir a doença para outras 128.

No final de março e come­ço de abril estava em 0,48. No dia 23 de janeiro chegou a 1,92, a maior de toda da pande­mia. Ocupa o quinto lugar no ranking paulista entre as regi­ões com taxas mais elevadas. A liderança agora é da região de Barretos (1,45). O DRS-VIII, de Franca, é o 20º (0,92).

O limite considerado acei­tável pela Organização Mun­dial da Saúde (OMS) é de 1,00. Ribeirão Preto soma 3.390 vítimas fatais da covid-19 e 166.091 contágios por coro­navírus desde o início da pan­demia – números oficiais da Secretaria Municipal da Saúde, que considera a data do início dos sintomas, e não do óbito.

Síndrome gripal
Segundo o boletim epide­miológico da Secretaria Mu­nicipal da Saúde, divulgado na quarta-feira (27), em janeiro foram confirmados 24.012 ca­sos de síndrome gripal em Ri­beirão Preto. Ainda tem 9.106 de fevereiro, 1.440 de março, 795 de abril, 4.418 de maio, 5.953 de junho e 3.953 de ju­lho, chegando a 49.677 neste ano. No ano passado inteiro foram registrados 67.259 casos de síndrome gripal em Ribei­rão Preto.

Ainda segundo o bo­letim, no primeiro mês de 2022 foram confirmadas 345 ocorrências de síndrome res­piratória aguda grave (Srag) na cidade, além de 291 em fevereiro, 66 em março, 23 em abril, 83 em maio, 207 em junho e 149 em julho, totali­zando 1.164. No ano passado todo, 6.014 pacientes foram diagnosticados com Srag, com quatro mortes. Desde 2015, a influenza já causou 77 óbitos em Ribeirão Preto.

O pico ocorreu em 2018, quando 23 pessoas morreram em decorrência da Srag. O boletim geral da pasta indica 411 casos de H1N1, H3N2, influenza A e B confirmados em menos de oito anos. São 14 óbitos em 2022, dez a mais que os quatro de 2021, alta de 250%, além de 62 casos, 25 a mais que os 37 do período anterior, aumento de 67,6%.

Fiocruz
A proteção conferida pelas doses de reforço das vacinas contra a covid-19 foi capaz de reduzir ainda mais a incidên­cia das síndromes respiratórias agudas graves (Srag) causadas pelo novo coronavírus (Sar­s-CoV-2) em todas as faixas etárias, segundo estimativa di­vulgada pela Fundação Oswal­do Cruz (Fiocruz).

O estudo indica que os casos graves de covid-19 in­cidiram até três vezes mais na população não vacinada, se comparada com a que comple­tou o esquema básico e ainda recebeu ao menos a primeira dose de reforço. Os dados fa­zem parte do Boletim Info­Gripe, divulgado nesta sema­na, atualizado com dados de 17 a 23 de julho. Coordena­dor do estudo, Marcelo Go­mes diz que o ponto central é que fica evidente a importân­cia da vacinação.

“A gente observa uma efeti­vidade, uma diminuição desse risco de internação em todas as faixas etárias. E quando a gente olha a dose de reforço, melho­ra ainda mais a proteção. Os dados deixam claro o quanto a vacina é fundamental para se ter uma realidade distin­ta no enfrentamento da co­vid-19. Se alguém ainda tem alguma dúvida, não precisa ter. A vacina é simplesmen­te fundamental. A diferença é gritante entre quem não se vacinou, quem iniciou o es­quema vacinal e quem já está com dose de reforço”.

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