O Brasil atingiu 678.310 mortes por covid-19 nesta sexta-feira, 29 de julho, 244 a mais que as 678.066 de quinta-feira (28). Também ultrapassou 33,7 milhões de casos de coronavírus. São 33.790.698 desde o início da pandemia, sendo que 41.713 foram confirmados nas últimas 24 horas. Eram 33.748.985 anteontem. O país deve superar 33,8 milhões de contágios nos próximos dias.
Já o Estado de São Paulo contabilizava 172.887 óbitos nesta sexta-feira, 71 a mais que os 172.816 de quinta-feira. Os contágios pelo Sars-CoV-2 passaram de 5,9 milhões. Hoje somam 5.911.552. São 6.707 a mais que os 5.904.845 de anteontem, segundo dados do painel do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Taxa de transmissão
A taxa de transmissão (Rt) do coronavírus na região de Ribeirão Preto era de 0,94 no dia 25 de abril e terminou maio com 1,36. Era de 1,40 no domingo (24), na segunda (25) estava em 1,35, na terça (26) era de 1,33, na quarta (27) ficou em 1,31, fechou a quinta (28) em 1,29 e nesta sexta-feira (29) bateu em 1,28. Significa que, nas 26 cidades do 13º Departamento Regional de Saúde (DRS-XIII), 100 pessoas podem transmitir a doença para outras 128.
No final de março e começo de abril estava em 0,48. No dia 23 de janeiro chegou a 1,92, a maior de toda da pandemia. Ocupa o quinto lugar no ranking paulista entre as regiões com taxas mais elevadas. A liderança agora é da região de Barretos (1,45). O DRS-VIII, de Franca, é o 20º (0,92).
O limite considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 1,00. Ribeirão Preto soma 3.390 vítimas fatais da covid-19 e 166.091 contágios por coronavírus desde o início da pandemia – números oficiais da Secretaria Municipal da Saúde, que considera a data do início dos sintomas, e não do óbito.
Síndrome gripal
Segundo o boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, divulgado na quarta-feira (27), em janeiro foram confirmados 24.012 casos de síndrome gripal em Ribeirão Preto. Ainda tem 9.106 de fevereiro, 1.440 de março, 795 de abril, 4.418 de maio, 5.953 de junho e 3.953 de julho, chegando a 49.677 neste ano. No ano passado inteiro foram registrados 67.259 casos de síndrome gripal em Ribeirão Preto.
Ainda segundo o boletim, no primeiro mês de 2022 foram confirmadas 345 ocorrências de síndrome respiratória aguda grave (Srag) na cidade, além de 291 em fevereiro, 66 em março, 23 em abril, 83 em maio, 207 em junho e 149 em julho, totalizando 1.164. No ano passado todo, 6.014 pacientes foram diagnosticados com Srag, com quatro mortes. Desde 2015, a influenza já causou 77 óbitos em Ribeirão Preto.
O pico ocorreu em 2018, quando 23 pessoas morreram em decorrência da Srag. O boletim geral da pasta indica 411 casos de H1N1, H3N2, influenza A e B confirmados em menos de oito anos. São 14 óbitos em 2022, dez a mais que os quatro de 2021, alta de 250%, além de 62 casos, 25 a mais que os 37 do período anterior, aumento de 67,6%.
Fiocruz
A proteção conferida pelas doses de reforço das vacinas contra a covid-19 foi capaz de reduzir ainda mais a incidência das síndromes respiratórias agudas graves (Srag) causadas pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) em todas as faixas etárias, segundo estimativa divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O estudo indica que os casos graves de covid-19 incidiram até três vezes mais na população não vacinada, se comparada com a que completou o esquema básico e ainda recebeu ao menos a primeira dose de reforço. Os dados fazem parte do Boletim InfoGripe, divulgado nesta semana, atualizado com dados de 17 a 23 de julho. Coordenador do estudo, Marcelo Gomes diz que o ponto central é que fica evidente a importância da vacinação.
“A gente observa uma efetividade, uma diminuição desse risco de internação em todas as faixas etárias. E quando a gente olha a dose de reforço, melhora ainda mais a proteção. Os dados deixam claro o quanto a vacina é fundamental para se ter uma realidade distinta no enfrentamento da covid-19. Se alguém ainda tem alguma dúvida, não precisa ter. A vacina é simplesmente fundamental. A diferença é gritante entre quem não se vacinou, quem iniciou o esquema vacinal e quem já está com dose de reforço”.