19 de abril de 2024 | 1:03
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Coronavírus provoca mais 10 mortes

A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais dez mortes por covid-19 em Ri­beirão Preto, segundo o Bo­letim Epidemiológico divul­gado nesta terça-feira, 11 de agosto. A cidade já soma 453 vítimas fatais do novo coro­navírus. Os óbitos ocorreram em um período de 96 horas, entre a última sexta-feira (7) e segunda-feira (10).

O dia com mais mortes confirmadas foi 4 de agosto, quando a pasta anunciou 18 falecimentos. O recorde de óbitos em 24 horas, que antes pertencia a 7 de julho, com doze vítimas fatais, foi su­perado por 24 de julho, com 13. Em 3 de agosto e em 18 de julho foram registrados onze casos fatais em cada. O município já tem quase 17 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 16.914.

O balanço da pasta traz 170 falecimentos em julho. Porém, ocorreram 223 mor­tes por covid-19 no mês pas­sado – mais de sete por dia, cerca de uma a cada três ho­ras e 25 minutos –, apesar de o Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabilizar a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.

São 20 a mais do que as 203 de junho, aumento de 9,85% segundo dados da secretaria, e novos casos ainda podem ser contabilizados. No sexto mês do ano, a média de óbitos ficou em quase sete por dia (6,7), 137 a mais do que os 66 de maio, alta de 207,6%. Também há onze de abril e dois de março. Ribeirão Preto vem anuncian­do mortes diariamente desde 29 de maio – são 75 dias se­guidos. O último boletim sem vítimas fatais é de 28 de maio.

A taxa de letalidade está em 2,68%. Continua no mesmo pa­tamar do índice regional (2,82%) e abaixo do estadual (4%), do nacional (3,3%) e do mundial (3,6%). Cinco das novas ví­timas são do sexo masculino e cinco, do feminino. Cinco pacientes estavam internados em hospitais públicos e cinco, em instituições particulares.

Entre 27 de julho e 2 de agosto, ocorreram 48 mortes na cidade, média de quase sete falecimentos por dia (6,8). Nos sete dias subsequentes, entre 3 e 9 de agosto, foram confir­mados mais 49 óbitos com a atualização de ontem, média diária de sete – cerca de um a cada três horas e 25 minutos. O aumento é de apenas 2%, com um falecimento a mais.

Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, liga­do à secretaria, na sexta-fei­ra, 7 de agosto, duas pessoas morreram em decorrência de complicações causadas pelo coronavírus. As vítimas são uma mulher de 65 anos com doença cardiovascular crôni­ca, diabetes mellitus, doença pulmonar crônica e obesidade e uma idosa de 91 anos, porta­dora de diabetes mellitus e hi­pertensão arterial.

No sábado, dia 8, a cidade registrou mais dois óbitos por covid-19, de uma mulher de 56 anos com diabetes mellitus e hipertensão arterial e de uma senhora de 84, portadora de doença cardiovascular crônica e neoplasia. No domingo (9), morreram dois sexagenários, um de 62 anos que tinha do­ença cardiovascular crônica e diabetes mellitus e um de 69, em tratamento de doença car­diovascular crônica.

Na segunda-feira, 10 de agosto, mais quatro pessoas fo­ram a óbito em Ribeirão Preto por causa da infecção por Sars­-CoV-2. As vítimas são um ho­mem de 72 anos, portador de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus, um senhor de 75 – a Secretaria Municipal da Saúde investiga se ele tinha doença preexistente –, uma senhora de 76 anos que tinha doença cardiovascular crônica, diabetes mellitus e imunode­pressão e um idoso de 82 com doença cardiovascular crônica e doença neurológica crônica.

Por sexo, são 264 ho­mens (58,3%) e 189 mulheres (41,7%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, a senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mes­mo mês. Quatrocentos e onze tinham alguma comorbidade (90,7%).

Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, uma mulher de 55, um se­nhor e uma senhora de 65, um munícipe de 75, um idoso de 79 e uma idosa de 90 anos não tinham doenças preexistentes (2,2%) e 32 casos estão sob investigação (7,1%). Setenta e cinco pessoas tinham menos de 60 anos (16,5%) e 378 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (83,5 %).

Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (três, 1%), de 30 e 39 anos (oito, 2%), de 40 a 49 anos (21, 5%), entre 50 e 59 anos (44, ou 10%), entre 60 e 69 anos (87, ou 19%), de 70 a 79 anos (132, ou 29%), de 80 a 89 anos (120, ou 26%) e de 90 anos ou mais (38, ou 8%).

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