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16 de abril de 2024 | 11:17
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Covid-19: estado atual e vacinas – parte IV

Como já sabemos muito bem, o ano passado foi impactado por uma pandemia como há mais de 100 anos não acontecia. E essa pandemia trouxe, está trazendo e ainda vai trazer, profundas modificações no com­portamento das pessoas, nas relações sociais, familiares e econômicas.

O isolamento das pessoas é um dos fatores que mais contribuiu para essas modificações, alguns positivos e outros consideravelmen­te negativas. Entre essas podemos citar o aparecimento de diversas doenças notadamente as relacionadas com a esfera emocional.

Nesse período de isolamento social notou-se um aumento consi­derável de casos de transtornos mentais como ansiedade, depressão, bipolaridade entre outros. Além de sintomas inespecíficos como agitação, irritabilidade, insônia e desentendimentos familiares que são fatores contribuintes para piorar a qualidade de vida das pessoas.

O vírus causador de todos esses transtornos, como já sabemos surgiu na China em uma grande cidade chamada Wuhan e sua ori­gem, pelo menos até agora, é absolutamente desconhecida.

Uma equipe de cientistas coordenada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) foi designada para ir à China com a finalidade de estudar e produzir um relatório conclusivo sobre a origem do vírus, mas notícias da mídia confirma a decisão do governo chinês proibindo a entrada dos cientistas no país. E, como sempre, para facilitar o estudo e a reflexão sobre a situação do mundo e do Brasil em relação à doença covid-19, bem como o estágio atual das vacinas, vamos continuar em­pregando a estratégia pedagógica formatada em perguntas e respostas.

1. Qual é a situação do mundo atualmente em relação ao coronavírus?
Se considerarmos, por exemplo, as últimas três semanas a situação piorou muito em relação à covid-19. O vírus que estava infectando menos pessoas e, portanto, a doença estava em declínio em alguns países, não só voltou a infectar muito mais e desenvol­ver doença grave também em número muito maior de pessoas. Há um outro fator também agravante que é o surgimento de um novo coronavírus que é o mesmo vírus, porém com novas características antes não conhecidas.

Essas novas características dão ao vírus inclusive um outro nome: novo coronavírus que pode ser mais ou menos agressivo, mas seguramente com uma capacidade de transmissão muito maior do que o atual coronavírus. Baseado no perfil do novo coronavírus cientistas acreditam que uma nova onda de contaminação vai trazer mais doentes graves e, possivelmente mais óbitos.

Outro fator agravante para a situação do mundo em relação à covid-19 é o fator de a doença que já havia estado em declínio, hou­ve nas últimas semanas um aumento considerável de novos casos tanto no Reino Unido como na Alemanha, França, Itália, Portugal, Espanha e Rússia. Também está havendo grande aumento de casos no Japão e outros países do extremo oriente, menos na China.

2. E em relação às vacinas, qual é a situação atual no mundo?
O mundo atualmente já tem mais de 160 vacinas sendo estuda­das e muitas delas já estão sendo testadas e algumas já estão prontas e já está sendo aplicadas nas populações. O primeiro país do mundo a vacinar o seu povo foi o Reino Unido que aprovou aplicou a vacina fabricada pelo consórcio dos Estados Unidos e Alemanha Pfizer­-BioNTech, o que foi seguido pelo Canadá, México, União Europeia e mais de 40 outros países usando diferentes vacinas.

Também a vacina produzida pela Universidade de Oxford em associação com os laboratórios Astra-Zêneca já foi aprovada e est& aacute; sendo usada pela população do Reino Unido. A Rússia também produziu a sua vacina e já está vacinando o povo russo e já está sendo usada também em outros países.

3. Com relação à vacina contra a covid-19, qual é a situação do Brasil?
É péssima a situação do Brasil em relação às vacinas. Enquanto já existem mais de 42 países vacinando o seu povo, o Brasil sequer tem uma vacina aprovada para ser comprada para vacinar os brasileiros. O Brasil tem um sistema de saúde muito bonito, mas só no papel. Na prática não funciona a contento. Nem sequer as seringas e agulhas foram compradas até agora. Enfim, o Brasil continua como sempre foi: confuso, desorgani­zado e inoperante. (Continua na próxima semana)

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