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20 de abril de 2024 | 9:44
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Economia

Cresce o número de famílias com dívidas

O percentual de famílias en­dividadas alcançou 58,4% em se­tembro de 2017, o que representa uma alta de 0,4 ponto na com­paração com agosto, conforme a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confede­ração Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em relação a setembro de 2016, quando o indicador alcançava 58,2% do total de famílias, houve alta de 0,2 ponto.

A proporção das famílias com dívidas ou contas em atra­so também cresceu em setem­bro de 2017, passando de 24,6% para 25% das famílias, o maior patamar desde maio de 2010. Pela amostra, isso significa que 3,9 milhões de famílias estão inadimplentes de alguma for­ma – a metodologia da pesquisa da CNC considera não apenas atrasos em pagamento de dívi­das nos bancos, mas em relação a qualquer “obrigação financeira” da família, incluindo contas de consumo, como água e luz.

Na comparação com se­tembro de 2016, o percentu­al de famílias com contas em atraso subiu 0,4 ponto. Além disso, a proporção de famílias que declararam não ter condi­ções de pagar as suas contas ou dívidas em atraso apresentou alta em ambas as bases de com­paração. Em setembro de 2017 atingiu 10,3% das famílias, o maior patamar da série históri­ca iniciada em janeiro de 2010, ante 10,1% em agosto de 2017 e 9,6% em setembro de 2016.

Para a CNC, o desemprego explica os indicadores. “Mesmo com o nível de endividamento ainda moderado, abaixo da mé­dia histórica, os indicadores de inadimplência da pesquisa per­manecem elevados. A taxa de desemprego bastante alta ajuda a explicar a maior dificuldade das famílias em pagar suas con­tas em dia e o maior pessimismo em relação à capacidade de paga­mento”, diz a nota divulgada pela entidade. A Peic é apurada men­salmente pela CNC desde janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal, com cerca de 18 mil consumidores.

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