Depois da Band, domingo passado, existem outros vários debates programados para a televisão nesses próximos tempos.
Vale lembrar que, no caso de todas e como é imprescindível acontecer, o mediador escolhido tem que ser alguém aparentemente imparcial. Ou que, em nenhuma ocasião, tenha exposto publicamente a sua posição política.
Muito menos ainda, histórico de militância. Aí, realmente, sempre vai ficar bem esquisito. E, vamos combinar que, do jeito que as coisas estão, está até bem complicado encontrar.
No entanto, nunca a realização de debates, especialmente no primeiro turno das eleições se tornou tão desinteressante ou foi tão questionada como agora, após as suas últimas realizações, entre eleições passadas e as de agora.
Ninguém quer queimar o filme na largada.
O modelo está desgastado e permite que todos se conduzam de acordo com estratégias pré-estabelecidas, fugindo do corpo-a-corpo. O enfrentamento é visivelmente evitado, muito com o uso de respostas que, na grande maioria das vezes, nada têm a ver com as perguntas. A famosa malufada.
O melhor mesmo é deixar para o segundo, na hora do vale-tudo e neste primeiro se limitar às entrevistas ou sabatinas, que podem ser muito mais proveitosas para todos.