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20 de abril de 2024 | 4:42
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Economia

Dívidas em atraso têm novo recorde

As famílias com dívidas ou contas em atraso registraram em agosto o maior percentual do ano na Pesquisa de Endivi­damento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confe­deração do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atingindo 24,6% dos 18 mil consumidores pesquisados. O levantamento mostra que o per­centual de famílias que perma­neceram inadimplentes (10,1%) também foi o maior do ano, e que o número total de endivi­dados cresceu para 58%, contra 57,1% em julho. Se comparado ao mesmo período do ano pas­sado, no entanto, o índice per­manece estável.

A Pesquisa Nacional de En­dividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic Nacional) é apurada mensalmente pela CNC desde janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal.

A proporção das famílias com dívidas ou contas atrasadas também aumentou entre julho e agosto, de 24,2% para 24,6%, re­gistrando alta inclusive na com­paração anual, com acréscimo de 0,2 ponto porcentual. Já as famí­lias que declararam não ter como pagar as dívidas, permanecendo assim, inadimplentes, tiveram alta de 0,7 ponto percentual na comparação com agosto de 2016, e subiram de 9,4% para 10,1% en­tre julho e agosto. Uma leve que­da foi registrada somente na par­cela de famílias que se declararam muito endividadas, uma redução de 0,4 ponto porcentual na com­paração anual e alta de 0,2 ponto porcentual em relação a julho de 2017 (14,2%).

O tempo médio de atraso para o pagamento das dívidas subiu para 64,7 dias em agosto, acima dos 63,3 dias registrados em agosto de 2016. Em média, o comprometimento com as dívi­das foi de 7,2 meses, sendo que 33,2% das famílias possuem dí­vidas por mais de um ano. Entre aquelas endividadas, 22% afir­mam ter mais da metade da sua renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas. O cartão de crédito continua lide­rando como principal forma de endividamento, com 76,4% do total, seguido de carnês (15,8%) e crédito pessoal (10,6%).

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