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20 de abril de 2024 | 2:11
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Doenças do inverno – como evitar

O corpo humano possui uma arquitetura bastante complexa e que precisa ser entendida para que possa evitar prejuízos ao seu bom funcio­namento. E isso é perfeitamente possível. Entre os prejuízos causados ao corpo humano estão as doenças. Algumas a ciência já descobriu o que fazer para se evitar ou se já instaladas, como tratar. Na época do frio as principais doenças que atacam o organismo são as respiratórias.

E isto por que certos órgãos estão em contato direto com o meio ambiente através de cavidades abertas. É o caso dos componentes do aparelho respiratório como o nariz com as suas fossas nasais, a garganta, indo até os pulmões. Assim essas estruturas ficam mais suscetíveis de serem atacadas por micro-organismos como vírus, bactérias e fungos sabidamente causadores de múltiplas doenças.

No caso específico dessa porta de entrada dá origem então às doenças respiratórias. Assim, quando a temperatura cai bruscamente ou também se eleva o organismo reage igualmente, e em muitos casos há um desequilíbrio e as doenças aparecem.

As chamadas idades extremas da vida (crianças e idosos) são mais suscetíveis de serem atacadas por doenças. Também pessoas de qualquer idade que são portadores de doenças crônicas são suscetíveis de serem acometidos por essas doenças. Entre as chamadas doenças do frio temos o resfriado comum cujos sintomas são: coriza, nariz entupido, dor de garganta e espirros. Um dos erros comuns das pessoas é tentar evitar o espirro. Isto é completamente errado: veio a vontade de espirrar que espirre. E se vier um segundo espirro deixe acontecer. Isto por que, o espirro é um mecanismo de defesa do organismo e forçar a sua interrupção vai prejudicar e até piorar a evolução das doenças.

Além do resfriado comum tem também a gripe que aparece com febre, mal estar e tosse seca. Lembrar que dependendo do estado geral uma consulta médica deve ser realizada e de preferência o quanto antes.

Isto por que qualquer doença diagnosticada e tratada no início é possível evitar a sua evolução para situações mais graves. Lembrar também que a automedicação, isto é, tomar remédios por conta própria, não deve ser feita de jeito nenhum. A queda brusca de temperatura pode desencadear também uma alergia respiratória com o aparecimento da rinite alérgica tra­zendo uma sensação de ardor no nariz, coceira, crises de espirros e até tosse.

Quando a laringe for acometida, aí temos a laringite e a pessoa pode ficar rouca ou sem voz. Mas o que fazer para evitar as doenças do frio? O primeiro passo é a hidratação, que é da maior importância.

No inverno as pessoas têm menos sensação de sede e tendem a be­ber menos água. Aí está o erro. A água é responsável por 70% do nosso peso e o consumo de líquidos, de preferência de bebidas quentes, sucos e água à temperatura natural devem continuar normalmente. A dieta balanceada e alimentação saudável são fundamentais.

Os cuidados com a higiene corporal, a prática de atividade física devem continuar diariamente, mas os exercícios ao ar livre com tempo hostil devem ser evitados. Dormir de sete a oito horas por noite é fundamental. A prevenção se completa com o uso das vacinas que são de grande importância, são totalmente seguras e a pessoa precisa se proteger tomando.

A rede pública tem a vacina contra a gripe H1N1 que tem eficácia de 90% e dura de oito a 12 meses, tendo sua ação em duas a três semanas. No caso das crianças, elas devem estar com seus esquemas de vacinação em dia, o mesmo acontecendo com os adultos e idosos. As clínicas particulares também disponibilizam as vacinas e a pessoa que desejar pode procurar es­sas clínicas que disponibilizam a vacina tetravalente, cobrindo as duas cepas do vírus B. Essa vacina é mais completa que a da rede pública.

São vacinas pagas e totalmente seguras, pois são aprovadas pelas autoridades da saúde do município. As pessoas portadoras de doenças crônicas não devem se esquecer de tomar os seus remédios na hora cer­ta. Apesar do frio, a vida continua e as pessoas apenas precisam tomar esses cuidados para evitar o acometimento das doenças respiratórias.

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