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18 de abril de 2024 | 0:06
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Economia

Educação Financeira deveria ser ensinado nas escolas

Quando se pensa em colégio, estamos acostumados a ter matérias como geografia, ciências, matemática, gramática entre outras. No entanto, conversando com especialistas em finanças pessoais, é perceptível que o assunto “educação financeira” é algo que falta na grande maioria dos brasileiros, já que mais do que “o quanto’ você ganha, o que importa é “como” você gasta seu dinheiro, sendo a diferença entre vocÊ ser bem de vida ou não.

A menos que você dê sorte em um jogo como Jackpot Online ou ganhe na loteria um valor milionário “da noite para o dia”, a maior parte das pessoas precisam aprender a controlar os gastos e saber viver com o “menor dinheiro o possível” com o “máximo de retorno”. Até mesmo porque muitos ganhadores de loteria ou de jogos acabam gastando todo o dinheiro e tendem a voltar a “estaca zero”, deixando ainda mais evidente o quanto é importante gerenciar bem o dinheiro.

“A Educação Financeira não é um conjunto de ferramentas de cálculo, é uma leitura de realidade, de planejamento de vida, de prevenção e de realização individual e coletiva. Assim, faz todo sentido ser trabalhado desde os anos iniciais da vida escolar, afinal, é neste espaço onde damos os primeiros passos para a construção de nosso projeto de vida.” – diz a Associação de Educação Financeira do Brasil.

Mais do que um simples planejamento, a educação financeira faz parte de uma série de hábitos que tornam seu patrimônio sólido. Algumas dicas básicas envolvem gastar menos do que ganhar, fazer aplicações mensais e principalmente: aprender a economizar. Evitando comprar por impulso.

Segundo a criadora do canal “Me Poupe”, Nathalia Arcuri, considerada uma das principais referências quando o assunto é dinheiro no país, é necessário ter uma conversa consigo mesmo primeiro e estabelecer uma série de metas para ser bem sucedido no ramo das finanças

“Nada funciona melhor do que uma boa conversa. Antes de mais nada é preciso bater um papo consigo mesmo e se questionar sobre alguns aspectos da vida: O que eu quero pra minha vida? / Estou aproveitando meu tempo da melhor maneira possível? / Esta é a melhor maneira de usar o meu dinheiro? /O que eu gostaria de ter e ainda não tenho? O cidadão que souber responder a essas perguntas poderá facilmente se livrar das tentações e manter o foco no que é essencial para ele, livrando-se das armadilhas crédito fácil e extremamente caro.” – disse, em entrevista ao site Dinheirama.

Além disso, Arcuri também diz que trabalhar com metas que tenham algum significado para a pessoa é a melhor forma de saber onde destinar o dinheiro de modo saudável. Para ela, é preciso estabelecer “metinhas, metas e metonas”, sendo que as metinhas seriam aqueles objetos de curto-prazo: um tênis, por exemplo; metas já seriam coisas de médio valor, enquanto as metonas já seriam os objetivos mais ambiciosos, como um apartamento por exemplo.

A ideia básica da educação financeira envolve, como dito anteriormente, em gastar o menos o possível e ter o máximo de retorno, além de também evitar ao máximo o desperdício, já que todos os pontos que envolvem a nossa vida representam a economia. Até mesmo a quantidade de xampu, de lixo ou do papel higiênico, por exemplo, pode ser a diferença entre você ser rico ou ser pobre.

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