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16 de abril de 2024 | 1:12
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© Marcello Casal jr/Agência Brasil
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Economia

Energia segue sem taxa extra

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na noite desta sex­ta-feira, 24 de junho, que manterá a bandeira verde acionada em julho para to­dos os consumidores do país. Com a decisão, as contas de luz seguem sem cobrança adicional no próximo mês. Em nota, a reguladora infor­mou que a decisão sinaliza “condições favoráveis de ge­ração de energia elétrica” por meio de usinas hidrelétricas.

Os dados atuais da agên­cia reguladora indicam que há maior probabilidade de manter o patamar ao longo de 2022. A bandeira verde está em vigor desde 16 de abril. De setembro de 2021 a 15 de abril, os consumidores pagaram um adicional de R$ 14,20 por 100 quilowatts-hora (kWh) con­sumidos, referente à bandeira escassez hídrica.

Na terça-feira (21), a agên­cia aprovou aumentos da or­dem de 60% nos valores das bandeiras tarifárias amarela e vermelha 1. O valor da amare­la terá reajuste de 59,5%, de R$ 1,874 a cada 100 quilowatts­-hora (kWh) consumidos para R$ 2,989. Já a vermelha 1 vai de R$ 3,971 para R$ 6,500 a cada 100 kWh. Alta chega a 63,7%. O patamar mais caro da ban­deira, a vermelha 2, passou de R$ 9,492 a cada 100 kWh para 9,795, aumento de 3,2%.

O sistema de bandeiras ta­rifárias foi criado em 2015 para indicar os custos da geração de energia no país aos consumi­dores e atenuar os reajustes das tarifas e o impacto nos orça­mentos das distribuidoras de energia. “A Aneel estima que, desde que as bandeiras foram criadas, elas geraram uma economia de R$ 4 bilhões aos consumidores de todo o país, porque evitam a incidência de juros sobre os custos de geração nos momentos me­nos favoráveis”, informa a agência em nota.

Quando vigora a bandeira verde, não há acréscimos na conta de luz. A agência apro­vou em julho do ano passado reajuste nas bandeiras amarela e vermelha patamar 1. A taxa cobrada pela bandeira amare­la aumentou de 39,5%, de R$ 1,343 a cada 100 quilowatts­-hora (kWh) para R$ 1,874. Já a bandeira vermelha 1 passou de R$ 4,169 a cada 100 kWh consumidos para R$ 3,971 – redução de 4,75%.

Em junho de 2021, a agência já havia aprovado um aumento de 52% no va­lor da bandeira vermelha 2. Até então o valor cobrado era de R$ 6,24 a cada 100 kWh, mas subiu para R$ 9,49. No ano passado, segundo o Ín­dice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Bra­sileiro de Geografia e Estatís­tica (IBGE), o preço da ener­gia elétrica avançou 21,21% no país. Em maio de 2022, caiu 7,08%. No acumulado em doze meses, a conta de luz sobe 5,63%. De janeiro a maio, a tendência é de retra­ção, com queda de 12,69%.

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