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19 de abril de 2024 | 6:37
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Política

Era de se esperar que Alckmin tivesse 30%, 40% em São Paulo

O ex-governador e ex-pre­sidente do PSDB Alberto Gold­man admitiu que o desempenho do presidenciável tucano Geraldo Alckmin deixa a desejar em São Paulo, seu berço político. Embora tenha minimizado o impacto de pesquisas eleitorais no atual está­gio da corrida ao Palácio do Pla­nalto, Goldman admitiu que seria de se esperar uma performance melhor do candidato do PSDB em seu principal colégio eleitoral.

“É significativo que tenha cer­to desgaste (de Alckmin no Esta­do). O normal seria que ele tives­se no mínimo 30%, 40% em São Paulo, e está com menos de 20%”, pontuou o tucano, em conversa por telefone com Broadcast Polí­tico, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. Ele ponde­rou, entretanto, que não há moti­vo para acreditar que o desempe­nho se manterá mais adiante na disputa. “Há alguns elementos, mas quem disser que a fotografia que se vê agora pode dizer algu­ma coisa que vai acontecer adian­te está mentindo”, emendou.

Goldman minimizou o resul­tado da pesquisa CNT/MDA di­vulgada ontem. Disse que o levan­tamento divulgado não traz “nada de significativo”, sob o argumento de que ainda é cedo demais para avaliar o resultado. A pesquisa mostra Alckmin na quinta posi­ção em âmbito nacional, com 4%, atrás de Lula (PT), Jair Bolsonaro (PSL), Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PSB). Na última Ibope, divulgada pela TV Bandeirantes em 24 de abril, Alckmin tem 15% das intenções no Estado de São Paulo, tecnicamente empatado com Jair Bolsonaro, que tem 16%.

Goldman disse que o desgaste do PSDB em São Paulo é natu­ral, já que o partido governou o Estado por mais de 20 anos. Mas acrescentou que Alckmin pode recuperar parte da popularidade quando a campanha começar: “Vai ajudar, porque ele vai poder mostrar o que foi feito no Estado. Muita gente ainda não sabe”.

O PSDB está dividido na elei­ção para o governo de São Paulo – com parte do partido apoiando o tucano João Doria e parte com o atual governador Márcio Fran­ça (PSB). Goldman, entretanto, não acredita que esse seja um fa­tor de desgaste para Alckmin na corrida presidencial.

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