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20 de abril de 2024 | 1:48
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Fiscais barram festas e fazem autuações

Desde sexta-feira, 26 de fevereiro, está em vigor o toque de restrição – o popu­lar toque de recolher – em Ribeirão Preto e mais 644 municípios paulistas. A me­dida proíbe a circulação de pessoas e o funcionamento de serviços não essenciais das 23 horas até as cinco horas da manhã do dia seguinte e vai até 14 de março.

No primeiro final de se­mana de restrição, a Secreta­ria Municipal da Saúde, por meio da Divisão de Vigilância Sanitária (D VS), interrompeu quatro festas em Ribeirão Pre­to – três em chácaras e uma em república de estudantes. Ainda foram lavrados 25 autos de in­fração, sendo 17 por estabele­cimentos funcionando fora do horário determinado.

Em todo o Estado, a opera­ção autuou 286 estabelecimen­tos entre a noite de sexta-feira (26) e a de domingo (28). Os estabelecimentos foram flagra­dos descumprindo a nova re­gra de restrição de circulação, horários de funcionamento e (ou) as normas que preveem uso obrigatório de máscaras e distanciamento social no inte­rior dos estabelecimentos.

Os flagrantes da ação da Vigilância Sanitária foram em restaurantes e bares funcio­nando durante o período do toque de restrição e um baile para terceira idade, que reu­nia mais de 190 idosos, que foi encerrado. Foram feitas 3.869 inspeções e 245 autuações.

As equipes de fiscaliza­ção do Procon-SP vistoria­ram 105 estabelecimentos que prestam atividade não essencial e autuaram 41 de­les por desrespeito à regra de restrição de circulação entre 23 e cinco horas, uso obrigatório de máscaras e distanciamento social.

As empresas flagradas pelo Procon-SP descumprindo as medidas são autuadas e po­dem ser multadas em até R$ 10,2 milhões, de acordo com o Código de Defesa do Con­sumidor. A lei federal prevê que é prática abusiva prestar serviço potencialmente peri­goso à saúde violando nor­mas regulamentares.

A Polícia Militar desenvol­veu a Operação Toque de Res­trição em todo o Estado, com o emprego de mais de 13 mil PMs entre sexta-feira e a noi­te de domingo. O balanço do final de semana aponta abor­dagem a mais 79 mil pessoas e 136 mil veículos vistoriados.

Paralelamente também foi realizada a operação Paz e Pro­teção, com o objetivo de evitar a instalação de pancadões. De 1º de janeiro a 10 de fevereiro de 2021, foram realizadas mais de 600 ações em todo o Estado, com 170 prisões, além de apre­ensões de 22,3 quilos drogas e seis armas.

O descumprimento das regras de funcionamento su­jeita os estabelecimentos à autuações com base no Códi­go Sanitário, que prevê multa de até R$ 290 mil. Pela falta do uso de máscara, a multa é de R$ 5.278 por estabele­cimento, por cada infrator. Transeuntes em espaços co­letivos também podem ser multados em R$ 551 pelo não uso da proteção facial.

Restaurantes, supermerca­dos e o comércio – que inclui as lojas dos quatro shopping centers de Ribeirão Preto – não têm permissão para atender nem por entrega em domicílio durante a madru­gada. Bares não podem abrir nem durante a semana, a não ser que atuem nos mesmos moldes dos restaurantes, com a oferta de refeição em mesas, mantendo o distanciamento de 1,5 metro. O consumo no balcão é proibido.

Podem manter o atendi­mento durante a madrugada hospitais, clínicas de plantão médico e veterinário, farmácias e drogarias, hotéis, postos de combustíveis, serviços de segu­rança, transporte (ônibus, táxis e aplicativos) e abastecimento.

O governo do Estado de São Paulo recebe denúncias sobre festas clandestinas e fun­cionamento irregular de servi­ços não essenciais pelo telefone 0800-7713541 e também pelo site da Fundação Procon-SP (www.procon.sp.gov.br) .

Em Ribeirão Preto, o siste­ma de fiscalização conta com uma força-tarefa formada pelo Departamento de Fiscalização Geral da Secretaria Municipal da Fazenda, Guarda Civil Me­tropolitana (GCM), Procon­-RP e Divisão de Vigilância Sa­nitária da Secretaria Municipal da Saúde, além do apoio da Polícia Militar (telefone 190).

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