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29 de março de 2024 | 6:07
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Cultura

Fundação promove concurso de grafite

Os jovens que cumprem medida socioeducativa na Fundação Casa de Ribeirão Preto (DRN) participaram re­centemente do projeto “Civi­lidade nas Ruas – Sustentabi­lidade”, que teve como um de seus objetivos realizar um con­curso de desenhos para serem grafitados nas paredes do refei­tório do centro. A ideia partiu da professora de história do ensino formal, Giany Amary de Alencastro Pereira, que pensou em uma forma lúdica para os jovens absorverem o tema do projeto.

“Aproveitamos para unir a arte, a sustentabilidade e a iniciativa de eles próprios aprenderem a cuidar da con­servação, limpeza e revita­lização dos locais públicos, ressaltando o senso de cida­dania e de reinserção na so­ciedade ”, comenta. Para se prepararem para o concur­so, os jovens participaram de uma palestra online com a arquiteta, Patricia Caliento Paiva, que falou um pouco sobre a influência das cores no ambiente.

Na sequência, os adoles­centes então passaram para a parte criativa, onde elabo­raram os desenhos. Um dos desafios propostos para eles foi que a ilustração trouxes­se a ideia da sustentabilidade integrada com a cidadania. As quatro melhores criações foram escolhidas por meio de um júri, formado por servido­res da fundação e adolescentes.

Após a finalização des­sa etapa, os desenhos foram então transferidos para as paredes do refeitório, utili­zando materiais de pintura doados por amigos do cen­tro e por lojas de material de construção da cidade. De acordo com coordenador pedagógico da Fundação Casa, Rogério José da Silva, a ação foi muito bem recebida pelos jovens.

“Um dos adolescentes comentou, inclusive, que gostou da ideia de mudar o visual do local e deixar o ambiente mais agradável e alegre”, diz. A ação foi tão po­sitiva que o projeto pode ser replicado em outros centros da Divisão Regional, como explica diretor regional, Rei­naldo Almazan. “Esta é uma oportunidade interessante para os adolescentes, pois os incentiva a pensar em suas experiências e potencialida­des no meio externo. Por ter esse caráter especial, existe a possibilidade de replicar o projeto para outras Casas da DRN”, conclui.

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