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28 de março de 2024 | 13:47
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Foto: Divulgação/MPSP
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Gaeco e PRF realizam operação contra falsificação de agrotóxicos em RP e região

Ação ocorre com apoio do Ibama e mandados de prisão e busca e apreensão estão sendo cumpridos em Ribeirão Preto e outras três cidades

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – órgão do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) -, com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estão realizando uma grande operação de combate à falsificação de agrotóxicos em quatro cidades da região.

A Operação Piratas do Agro tem por objetivo desmantelar uma organização criminosa responsável pela falsificação de agrotóxicos e que também pratica crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica em documentos públicos, entre outros crimes.

A ação conta com cerca de 150 policiais rodoviários federais e dezenas de promotores de Justiça, servidores do MPSP e agentes do Ibama. O aparato envolve mais de 50 viaturas, um veículo blindado, dois ônibus com tecnologia de Centro de Controle e até uma aeronave.

As investigações começaram em 2020 e as atividades criminosas foram monitoradas sistematicamente, inclusive com apreensão de diversas cargas de agrotóxicos falsos produzidos pelos investigados. Os agentes estão cumprindo oito mandados de prisão temporária e 24 de busca e apreensão nas cidades de Ribeirão Preto, Franca, Cristais Paulista e Igarapava. Além dos mandados, o Gaeco conseguiu também que fossem atendidos pedidos de bloqueio, sequestro e apreensão de bens dos envolvidos, como ativos financeiros, imóveis e veículos.

O grupo que a operação quer desmantelar tem estrutura complexa e organizada. Possui diversas células e núcleos interligados, como gestores, financiadores, falsificadores, corretores e gráfico, entre outros. Segundo o Gaeco, a ação criminosa do grupo causa, somando impactos diretos e indiretos, prejuízos em diversas áreas sociais, dentre elas a saúde pública, meio ambiente, consumidores, arrecadação fiscal, agronegócios e produtores rurais.

Por: Adalberto Luque

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