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28 de março de 2024 | 21:23
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Economia

Gás de cozinha já está 5% mais caro

A Petrobras reajustou em 5% o preço médio do gás li­quefeito de petróleo (GLP) nas suas refinarias. O aumento vale desde esta quinta-feira, 23 de julho. Com isso, o preço médio da estatal é equivalente a R$ 26,55 por botijão de 13 quilos. No acumulado do ano, o preço registra queda de 4,5%, ou de R$ 1,26 no vasilhame.

A companhia destaca que, desde novembro de 2019, igualou os preços de GLP para os segmentos residencial e in­dustrial/comercial. A Petrobras acrescenta que vende o GLP a granel. A companhia informa ainda que as distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final.

De acordo com a Petrobras, os preços do GLP vendidos às distribuidoras têm como base o preço de paridade de impor­tação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. Para a empresa, a paridade é necessá­ria porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distri­buidoras a alternativa de impor­tar os produtos.

Além disso, o preço consi­dera uma margem que cobre os riscos, como volatilidade do câmbio e dos preços. O último reajuste, também de 5%, foi aplicado em 4 de junho. Segun­do levantamento semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado em 108 muni­cípios paulistas entre 12 e 18 de julho, o gás de cozinha vendido em Ribeirão Preto custa, em média, R$ 69,57 (mínimo de R$ 65 e máximo de R$ 80).

A ANP constatou aumento de 2,1% e acréscimo de R$ 1,44 em relação á semana anterior, quando o botijão de 13 quilos era vendido por R$ 72,08 (piso de R$ 69 e teto de R$ 75). As 24 distribuidoras de gás da cidade vendem 3.300 unidades por dia para os comerciantes. Os reven­dedores de Ribeirão Preto pa­gam hoje R$ 56,50 pelo botijão. A variação entre o valor pago pelo revendedor e pelo consu­midor chega a chega a 27,6%, di­ferença de R$ 15,58. O primeiro lugar do ranking dos mais caros é da macrorregião.

São Carlos repassa o GLP por R$ 80,38 (piso de R$ 73,90 e teto de R$ 91), cerca de 11,2% acima ao preço médio do pro­duto ribeirão-pretano, diferen­ça de R$ 8,30. O valor médio cobrado do consumidor em Ribeirão Preto ainda está R$ 14,75 acima do praticado em Olímpia, de R$ 57,33 (mínimo de R$ 56 e máximo de R$ 60), o produto mais barato do estado, variação de 25,7%.

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