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18 de abril de 2024 | 9:11
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Economia

Gás de RP é o mais caro há três meses

O gás de cozinha vendido em Ribeirão Preto segue no topo da lista dos mais caros do estado de São Paulo. Já são cer­ca de três meses de liderança, desde 30 de junho – chegou a ficar um mês oscilando entre o segundo, terceiro e quarto lu­gares. Segundo o levantamen­to semanal da Agência Nacio­nal de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), re­alizado em 108 municípios paulistas entre 22 e 28 de se­tembro, o botijão de 13 quilos do gás liquefeito de petróleo (GLP) ribeirão-pretano custa R$ 80,62 (mínimo de R$ 70 e máximo de R$ 94).

Na semana passada, porém, o GLP caiu 0,64% em compara­ção com a anterior, quando o va­silhame de 13 quilos era reven­dido por R$ 81,14, desconto de R$ 0,52. É a única cidade do le­vantamento feito pela ANP em que o produto custa mais que R$ 80. Os revendedores de Ribeirão Preto pagam R$ 60 pelo botijão (piso de R$ 58 e teto de R$ 63).

A variação entre o valor pago pelo revendedor e pelo consumidor chega a chega a 34,3%, diferença de R$ 20,62. As 24 distribuidoras de gás da cidade vendem 3.300 unidades por dia para os comerciantes. A segunda colocada do ranking dos mais caros também é da região: São Carlos repassa o GLP por R$ 78,74 (mínimo de R$ 69,90 e máximo de R$ 91), cerca de 2,4% inferior ao preço médio do produto ribeirão­-pretano, diferença de R$ 1,88.

O valor médio cobrado do consumidor em Ribeirão Preto (R$ 80,62) está R$ 28,12 acima do praticado em Olímpia, de R$ 52,50 (piso de R$ 51 e teto de R$ 60), o produto mais barato do estado, variação de 53,5%. O gás ribeirão-pretano havia apa­recido no topo do ranking na primeira semana de junho, entre os dias 2 e 8, quando era nego­ciado a R$ 82,43, em media, e depois oscilou entre o segun­do, terceiro e quarto lugares.

A última alteração no pre­ço do gás de cozinha ocorreu no início de agosto, quando a Petrobras anunciou descon­tos entre 6,5% e 12%, de­pendendo da localidade. Na região Sudeste, o abatimento deveria der se 8,17%, mas o consumidor ribeirão-preta­no sentiu pouca diferença no preço final. Alguns revendedo­res reduziram o preço e aplica­ram desconto de até R$ 5, mas a média de retração na cidade foi de até R$ 3.

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