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28 de março de 2024 | 6:10
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Horário de verão termina domingo

Termina à zero hora deste domingo, 17 de fevereiro, o ho­rário de verão 2018/2019, que começou em 4 de novembro do ano passado com duração de 105 dias, 21 a menos do que na edição anterior. À meia-noite de sábado (16), os relógios deverão ser atrasados em uma hora. A CPFL Paulista, que atende 4,4 milhões de unidades consumi­doras em 234 cidades do Estado de São Paulo – 290 mil somente em Ribeirão Preto –, estima eco­nomia de 48.561 megawatts-ho­ra em sua área de concessão.

Este volume seria suficiente para abastecer Ribeirão Preto – cidade com 694.534 habitantes,­segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – por oito dias, Campinas por quatro, São José do Rio Preto por doze, Marília por 28 e Bau­ru por 17. Na edição anterior do horário de verão, que durou 126 dias, a companhia anunciou economia de 41,3 mil MWh no consumo de energia, suficiente para abastecer para atender os ri­beirão-pretanos por nove dias – a atual foi mais curta por causa das eleições gerais, já que o segundo turno ocorreu em 28 de outubro.

De acordo com o diretor de Distribuição da CPFL Energia, Thiago Freire Guth, os resultados mostram que a adoção do horá­rio de verão é capaz de melhorar o aproveitamento da luz natural e de reduzir o consumo de energia elétrica, especialmente a demanda no horário de pico, das 18 às 21 horas. Para o executivo, o desloca­mento do horário oficial em uma hora, principal objetivo do horário especial, contribui para mitigar os riscos de sobrecarga no sistema elétrico, no momento em que é mais demandado.

“Normalmente, as pessoas co­meçam a chegar em suas casas a partir das seis da tarde, sendo que uma das primeiras ações é acen­der a luz. Na mesma hora, entram em operação a iluminação pública e os luminosos comerciais, além de as indústrias seguirem operan­do. No período do horário de ve­rão, com o adiamento dos relógios em uma hora, as cargas das resi­dências e de iluminação pública passam a operar após às 19 horas, quando o consumo industrial já está reduzindo”, explica Guth.

Além da economia no con­sumo de energia, outro ganho está em diminuir os riscos de so­brecarga no sistema elétrico no horário de pico de consumo. No período de pico, há expectativa de uma redução de 2,5 % na deman­da de energia, o que contribui para reduzir a geração das termelétricas (mais caras e poluentes).

Histórico – A medida foi ado­tada pela primeira vez no Brasil em 1931, mas de forma consecu­tiva, acontece há 28 anos. Os esta­dos que adotam a medida são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janei­ro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Em 8 de dezembro de 2008, foi assinado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva o decreto de número 6.558, que estabelece os padrões para as futuras horas de verão em parte do território nacional.

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